Como lidar com um cônjuge que se recusa a aceitar a família do outro
7 dicas para ajudar seu cônjuge a aceitar seus familiares. Como ajudar meus familiares a lidarem com a rejeição do cônjuge. Não aceitar familiares é rejeitar, o que fazer?
Izabel Torquato
Partindo do significado de aceitar, que é concordar em receber algo que é dado ou concordar com alguma verdade ou acontecimento, o indivíduo que não recebe a família do outro está em desigualdade com o princípio de que quando se ama uma pessoa busca-se a felicidade dela. Muitas vezes o motivo é desigualdade social, desigualdade de costumes, de hábitos de vida, etc.
Porém quando nos deixamos contaminar por desigualdades, estamos marginalizando alguém. Alguns maus tratos podem ocorrer, e por isso muitos agregados acabam não aceitando o convívio familiar. Nesse momento são feitas orações para abrandar corações, até mesmo jejuns em favor de alguém.
Nesses casos o orgulho parece imperar. Importa saber quem esta certo? Enfatizo que não, o que realmente importa é fazer o que é certo. Buscar envolver com amor e ternura aquela pessoa que faz tal acepção e lembrarmos que diante do Criador somos todos iguais, sem distinção de cor, raça, credo e nível social.
Então podemos agir assim:
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Em um diálogo honesto e objetivo buscar entender qual o real motivo da recusa com relação à família.
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Analisar o motivo, buscar uma solução prática, como visitas rápidas a alguns familiares.
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Convidar familiares para algum evento como um aniversário, onde possa haver alguma proximidade.
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O cônjuge que tem a família rejeitada não deve deixar de ter vínculo com seus familiares pois o mesmo respeito que um demonstra ao aceitar a rejeição, o outro deve aprender a ter, respeitando que uma família existe.
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Ler passagens de escrituras onde se fala sobre amor ao próximo, fazer metas juntos para desenvolver amor aos familiares rejeitados.
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Junto com seus familiares organizarem um almoço ou jantar para aquele cônjuge que os rejeita.
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Alguns familiares podem de vez em quando demonstrar amor por aquela pessoa com um telefonema ou um presente em seu aniversário, mesmo sabendo que a recíproca não é verdadeira. Mas cada gesto de carinho envolve até o coração mais duro e frio.
É muito triste ver um filho ou uma filha rejeitarem pais, irmãos e outros familiares porque seu cônjuge não os aceita. Tenho aprendido ao longo da vida que é muito importante ser amado e quando buscamos a felicidade podemos contagiar os que estão ao nosso redor com nossos sentimentos. Não é necessário estarmos grudados aos familiares, mas sim demonstrar respeito e consideração. Muitas vezes um simples telefonema, uma carta, um cartão ou um simples presente demonstra sentimentos ternos e afáveis.
A indiferença nunca foi solução para nenhuma desigualdade, mas importar-se com os sentimentos alheios provoca uma mudança real em cada ser possibilitando um crescimento social, emocional e espiritual.
Aceitar os familiares significa demonstrar o respeito e amor que temos por nós mesmos, não significa estar de acordo com costumes ou atitudes erradas, mas sim uma oportunidade de união e muitas vezes de mudanças significativas na vida dos que nos rodeiam.
Porque afinal nosso cônjuge veio de uma família, foi gerado por alguém que tem valor e que merece nosso amor e consideração.