Como a educação no lar pelos pais é essencial para a vida

"A mão que segura o arco é que dará direção para a flecha".

Taís Bonilha da Silva

“A mão que segura o arco é que dará direção à flecha.” Essa frase, de autor desconhecido, nos traz uma sábia verdade quando ponderamos sobre a influência dos ensinamentos dentro do lar.

Que tipo de lar estamos proporcionando aos nossos filhos? É um lar onde o aprendizado é constante e de forma eficaz ou é um lar onde se delegam responsabilidades divinas a terceiros, como escolas e babás?

Devemos avaliar que tipo de educação estamos proporcionando aos nossos filhos, e quando menciono educação me refiro a todas as áreas que compõem a vida de uma pessoa: a cívica, a espiritual, a acadêmica e profissional. Embora existam instituições específicas para contribuir com o desenvolvimento de cada uma dessas áreas, será no lar que os princípios norteadores serão melhor ensinados. Princípios esses que formarão a personalidade e caráter dos nossos filhos.

O adulto que seu filho se tornar será em parte criado por você, pai e mãe, sua participação é fundamental, seu exemplo e direção serão determinantes para o tipo de pessoa que seus filhos virão a ser um dia. Não podemos nos omitir ou delegar tamanha responsabilidade a terceiros.

Neal A. Maxwell perguntou certa vez: “Quando a verdadeira história da humanidade for plenamente revelada, será que ela apresentará os ecos de tiros de armas de fogo ou o som formador de caráter das cantigas de ninar? Os grandes armistícios realizados pelos militares ou a pacificação efetuada pelas mulheres no lar e nas comunidades? Será que o que aconteceu nos berços e nas cozinhas há de se provar mais determinante do que o que aconteceu nos congressos?”

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Como mães podemos cometer o terrível engano de achar que brinquedos e bens materiais são o suficiente para compensar a ausência perante os filhos. Nada será mais importante ou será de maior valor do que sua presença sendo exemplo e influência para seus filhos, o futuro deles dependerá da escolha que caberá a você fazer.

Há casos em que a mãe precisa trabalhar fora, mas se houver a opção de escolher, que escolham seus filhos e o futuro deles. Que escolham estar com eles a cada dúvida que eles tiverem no dever de casa, cada choro por um joelho ralado, cada primeiro passo, cada primeiro dente que nasce e que cai, cada primeira palavrinha que eles disserem, cada bagunça de brinquedos espalhados pela casa, cada reunião de pais na escola, cada escovação de dentes, banho, enfim a cada simples momento da vida, mas que terão profunda influência sobre quem seu filho se tornará no futuro.

Para as mães que não podem deixar de traba lhar fora para estar com seus filhos, que vocês encontrem um meio de se fazerem presentes, tão profundamente quanto puderem, pois “A mão que segura o arco é que dará direção para a flecha”.

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Taís Bonilha da Silva

Taís Bonilha da Silva, estudante de Psicologia, atua na área da Saúde Mental. Participa do Programa de Monitoria na Universidade na disciplina de Análise do Comportamento. Esposa e mãe de 2 filhos.