Aos 45 anos, Ivete Sangalo anuncia gravidez: ‘São dois’. Veja o que especialistas dizem sobre gravidez tardia
‘Gente!!!! Não sei por que essa calça não fecha’, diz a cantora brincando ao anunciar gravidez no Instagram.
Erika Strassburger
Fazia tempo que Ivete Sangalo demonstrava desejo de aumentar a família. Pouco tempo atrás, ela contou ao Jornal Extra: “Quero engravidar da forma mais natural possível. Mas é claro que, aos 45 anos, as coisas ficam mais difíceis, já não produzo mais óvulos como antes. Por isso, congelei os meus”. Ela é casada com o nutricionista Daniel Cady, com quem já tem um filho, Marcelo, de 8 anos.
Na última terça, dia 12, ela anunciou no Instagram: “Eu, meu amor Daniel Cady e nosso amado filho estamos muito felizes com essa linda notícia. Deus é muito maravilhoso, e a Ele agradeço mais essa graça! A todos que torcem por essa cantorinha o meu doce beijo de amor e alegria. Mamãe puro suingue!! Que Felicidade!!! Ah! A foto já diz tudo: são 2!!!!!! Uhuuuuu.”
Segundo o jornal Extra, Ivete tentou engravidar pelo método tradicional até o último momento, mas acabou recorrendo à inseminação artificial.
Especialistas na área de reprodução humana e afins fornecem algumas informações importantes para quem planeja uma gravidez tardia
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A mulher já nasce com a quantidade de óvulos que serão liberados ao longo de sua vida fértil. Então, quanto mais idade ela tiver, mais velhos são seus óvulos. A idade dos óvulos desempenha um importante papel na infertilidade.
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“A partir dos 35 anos, existe a diminuição acentuada dos óvulos e, por esse motivo, a gravidez é mais difícil aos 40 anos”, enfatiza o doutor Gilberto da Costa Freitas, da Clínica de Reprodução Humana, de São Paulo. “Aos 25 anos, a chance de engravidar nos primeiros seis meses de tentativa é 75%, aos 40 somente 22%”, afirma o médico.
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Conforme a idade aumenta, aumenta o risco de a criança nascer com alguma anomalia cromossômica, como a Síndrome de Down. Aos 40 anos, a chance de ter um bebê com essa síndrome é de 1 em 97; e aos 44 anos, 1 em 30. Aos 20 anos o risco é de 1 em 1.527.
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Calcula-se que, em 2025, mais de 7 milhões e meio de mulheres na faixa dos 35 aos 44 anos sejam inférteis.
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Na gestação após 40, há um aumento na incidência de algumas complicações, como diabetes gestacional, hipertensão, abortamento, parto prematuro, trabalho de parto complicado, segundo o doutor Gilberto.
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É fundamental procurar o médico antes de engravidar para fazer a prevenção contra a má-formação do feto por meio da administração de ácido fólico, segundo este artigo.
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Para maiores informações, assista ao vídeo de uma entrevista com o ginecologista Eliano Pellini