A maternidade é divina

Amar como Cristo amou. As mães sabem como fazer isso.

Michele Coronetti

Jesus Cristo amou de uma forma perfeita. Não só algumas pessoas, mas toda a humanidade. Amou aqueles que o traíram e desprezaram. Amou também aqueles que o amaram. Sua lealdade e atenção servem de exemplo positivo a todos nós milênios após sua existência.

Mas o que isso tem a ver com a maternidade? As pessoas podem amar umas às outras, mas nenhum amor chega mais perto do puro amor de Cristo do que o amor de uma mãe a seu filho. Amor descrito em I Coríntios 13 como sofredor, benigno, que não busca seus interesses, tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. O tipo de amor que nunca falha, não importando a situação ou pessoa. Mães amam seus filhos não importando como são, o que fazem ou onde estão. Simplesmente por que seu amor é divino.

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Mães abdicam a liberdade de seu próprio corpo

Primeiro elas carregam um ser que cresce gradualmente em seu ventre. À medida que o bebê cresce ela pode pensar: como este bebê que não para de crescer sairá? Mas é corajosa e sobrevive a dolorosos e traumáticos partos. Seu corpo muda completamente e ela aceita, pois ama aquele filho e está disposta a enfrentar as mudanças perpétuas. Ela alimenta seu filho com dor. Ela o carrega no colo e ele continua crescendo. Seu tempo para cuidados consigo mesma fica cada vez mais escasso. E ela faz tudo isso com alegria e satisfação.

Mães apoiam os filhos sem julgar

Ensinamentos e um exemplo de amor são passados da mãe para os filhos. Cabem aqui as tentativas aos filhos de serem melhores aplicando regras para melhorar o aprendizado. Os filhos crescem e nem por isso a mãe deixa de amá-los ou de desejar seu bem. Talvez eles não sigam o que aprenderam. Talvez eles escolham fazer coisas que desagradem a seus pais, familiares e à sociedade. Para uma mãe, ele sempre será amado. E apesar de suas escolhas erradas e de sua não concordância, ela o ajudará e tentará alterar seu rumo, apoiando e mostrando um caminho melhor. Mas nunca tirará seu poder de decisão. Sofrerá com suas escolhas, mas o amará da mesma forma e exercerá a fé para que ele mude.

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Mães não desistem

Há filhos sem nenhum problema físico, porém há os que os possuem. Mães não desistem de os ajudar a ter uma boa experiência de vida só porque eles não ouvem, não enxergam, não falam, não sentem ou aparentemente ficam ausentes. Elas buscam oportunidades de crescimento e alegria para eles, proporcionando momentos agradáveis. É possível ver um tímido sorriso destes filhos ao sentirem-se amados e valorizados a despeito de suas imperfeições. Seu amor por eles é tão grande que muitas vezes quem olha pensa: Como ela consegue? Como pode ser tão forte e corajosa e servir de forma tão abdicada e ainda dar conta de todas suas outras tarefas?

Lendo a história do Salvador no Novo Testamento podemos ver exatamente as mesmas coisas. Ele entregou seu corpo físico, sofrendo absurdamente para que toda a humanidade pudesse salvar-se (Lucas 22:39-71). Ele sempre apoiou as pessoas à sua volta, ensinando, ajudando e perdoando (João 8:5-11). Ele nunca desistiu nem desistirá de nenhum de seus irmãos, sem se importar com as diferenças ou deficiências (Marcos 2:1-12).

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Mães, assim como não podemos pagar o que Cristo fez por nós, não há nada que seus filhos possam fazer para pagar o alto preço que vocês investiram em cada um deles. Seu grande amor é visto por todos, e não importam suas dificuldades ou imperfeições, vocês sempre se saem bem como mães! O amor divino que já nasce dentro de vocês compensa qualquer falta que possa existir. Seus filhos podem demorar a reconhecer, mas sempre serão gratos por tanto amor dispendido ao longo de sua vida.

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Michele Coronetti

Michele Coronetti é secretária, mãe de seis lindos filhos, gosta de cultura e pesquisas genealógicas.