6 sinais de que seu filho não está escolhendo bons amigos

Uma das coisas que mais apavoram os pais é a ideia de que seus filhos possam estar andando em má companhia. Veja os sinais de alerta que indicam que isso está acontecendo.

Erika Strassburger

Sabemos que, apesar da boa educação que lhes damos, nossas crianças e jovens correm o risco de ser influenciados pelos amigos. Principalmente na adolescência, fase em que há uma necessidade extrema de aceitação. Muitas vezes eles mudarão seu comportamento para serem aceitos em um grupo.

Por terem mais independência, pode ser difícil saber exatamente o que acontece na vida dos nossos adolescentes. Mas se algo vai mal, os pais saberão, pela forma como se comportam.

“Más companhias sempre trazem mais infortúnios que alegrias.” Esopo. Por isso é importante que os pais fiquem atentos, procurando estar sempre bem informados de quem são os amigos dos seus filhos, onde moram, quem são seus pais, como se comportam e quais lugares frequentam.

Veja os sinais de que seu filho não está andando em boa companhia:

1. Mudança no linguajar

Seu filho sempre se comunicou normalmente, de repente começou a usar um linguajar ofensivo, com palavrões e gírias que ele não costumava usar.

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2. Desrespeito com você e seu cônjuge

De uma hora para outra ele passou a ser rude e desrespeitoso com vocês, podendo até mesmo afrontá-los.

3. Mentiras constantes

Você começa a perceber que ele está mentindo sobre coisas importantes, como as relacionadas à escola, aos lugares que frequenta, ao caráter dos seus amigos, às suas atividades, etc.

4. Passou a causar problemas

Ele sempre foi tranquilo e, de uma hora para outra, passou a causar problemas na escola, a brigar na rua ou a se meter em outros tipos de confusão.

5. Atitude de escárnio em relação às outras pessoas

Subitamente seu filho começou a debochar dos mais velhos, dos deficientes, dos jovens mais tímidos ou bem comportados, ou de outras pessoas.

6. Fugas noturnas

Se seu filho chega ao cúmulo de pular a janela durante a noite ou sair escondido, pode ter certeza de que ele está aprontando.

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Tais mudanças de atitudes repentinas indicam que seu filho provavelmente esteja recebendo más influências. Dependendo das pessoas com quem ele esteja se envolvendo, a situação pode se agravar, levando-o a atitudes extremas, como o uso de drogas, a prática de delitos e de bullying .

A psicóloga e psicoterapeuta portuguesa Mariagrazia Marini Luwisch dá os seguintes conselhos: “Alguma excentricidade[nos filhos adolescentes] pode ser tolerada, mas há situações onde não há negociação, é preciso impor regras básicas de educação e relacionamento segundo os valores da família. (…)Para conseguir um maior reforço em suas opiniões, traga ao diálogo toda a informação que dispõe (…) que expliquem, por exemplo, a interferência que a agressividade pode fazer na vida (…), no rendimento escolar, etc. Mostre como a mentira pode prejudicar no futuro. Mantenha sempre o diálogo aberto. (…) Caso o relacionamento e o diálogo estejam muito difíceis, aposte na ‘conquista’. Busque um ponto em comum: como esporte , música, etc… e invista nisso.

Você e seu cônjuge precisam estar muito unidos para ajudar seu filho. Se você o cria sozinho (a), busque a ajuda da família. Ele precisa saber que pode contar com pessoas que o amam. Você também pode pedir a ajuda de alguém responsável, com quem ele tenha mais afinidade, como, por exemplo, o pai ou o irmão mais velho de um amigo.

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.