6 dicas para terminar um namoro de forma amigável

Todos nós estamos a procura da felicidade. E o que precisamos entender é que a felicidade está no caminho, no trajeto, e não na chegada.

Taís Bonilha da Silva

Terminar um relacionamento pode ser algo bem difícil, não só para quem está sendo abandonado, como também para aquele que abandona. Existem pessoas mais desapegadas que fazem isso numa boa e pouco se importam com o sentimento alheio. Eu acredito que um dia esse tipo de pessoa irá passar por essa situação e sentirá na pele o quanto é ruim. Ninguém é tão desapegado que passe a vida toda sem realmente se apaixonar por alguém.

Agora, para aqueles que, embora o relacionamento já não seja bom para ambas as partes, ainda se preocupam com o sentimento do outro, esse momento de término pode ser bem complicado, tão complicado a ponto da pessoa adiar e adiar e adiar, e quando percebe, se passou mais um ano de namoro e ambos estão infelizes.

Por que às vezes é tão difícil encerrar uma relação

O que acontece é que diversas questões estão em jogo. Por exemplo, em relacionamentos que duraram anos já existe uma certa cumplicidade, uma história que moldou a personalidade de cada um. Às vezes, é questão de conforto, e sair dessa zona de conforto pode assustar muito. Em outros casos, a pessoa tem medo genuíno de que o outro não vá suportar o término da relação, ou ela mesma, apesar de infeliz, não tem certeza se viver separada será a solução.

Todos nós estamos à procura da felicidade. E o que precisamos entender é que a felicidade está no caminho, no trajeto, e não na chegada. Há um ditado de autor desconhecido que diz: “Vida é o que acontece enquanto você está esperando que algo aconteça.”Então, achar que se não tiver o relacionamento perfeito nunca será feliz é um grande erro.

A perfeição é algo a ser buscado, porque nesse processo crescemos, amadurecemos e nos desenvolvemos, mas é algo que jamais será alcançado.

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Ao mesmo tempo, ficar preso a uma relação desgastada, que tem trazido maior sofrimento e que você já não se entrega mais 100%, não é justo nem com você nem com a outra pessoa. E como os namoros têm como uma das finalidades a união matrimonial, o melhor é terminar o quanto antes.

Terminar o namoro de forma amigável nem sempre depende de quem está terminando. Pode ser que o outro não receba amigavelmente a notícia, mas você deve tentar. Vejamos algumas dicas:

1. Respeite a dor do outro

pode ser que para você o fim seja inevitável, mas isso não necessariamente corresponde com a opinião do outro. Talvez, para ele ou ela ainda haja esperança e respeitar isso é muito importante. Não aja como se o término fosse algo óbvio. Respeite a dor do outro.

2. Seja verdadeiro

nada de desculpas esfarrapadas. Não há nada pior do que a frase: “Não é você, sou eu.” Depois de você ter dividido sua vida com a outra pessoa e de ela ter se dedicado a você, o mínimo que ela merece é de uma explicação verdadeira.

3. Seja firme de modo suave

firmeza não significa grosseria, significa que você não irá se comover com a reação do outro e voltar atrás, e que não irá deixar margens de dúvidas quanto ao que você realmente quer. Não ser firme pode dar ao outro falsas esperanças, e isso é muito cruel.

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4. Não confunda o outro

isso é muito ruim também. Terminar com o outro e abraçá-lo depois, dizer uma coisa e fazer outra também dá margem para falsas esperanças. Quando você terminar, tem que ser de uma vez, ficar procurando a pessoa depois é tortura.

5. Respeite a posição do outro

sabe aquela história de “vamos ser amigos”? Propor tal coisa no momento em que está terminando um relacionamento é, no mínimo, desrespeitoso. A não ser que o outro proponha isso.

6. Aja naturalmente

quando encontrar com a pessoa, seja natural, cumprimente, se houver espaço para isso, o outro lhe sinalizará. Caso contrário, respeite esse “luto”, também não precisa virar a cara quando ver o outro, seja natural, seja você mesmo.

Não será nada fácil, mas existem coisas nessa vida que são necessárias. Muitas vezes achamos que uma ruptura irá desestabilizar a nossa vida ou a do outro, quando na verdade o que ambos precisavam era desse corte para retomar o gosto pela vida.

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Taís Bonilha da Silva

Taís Bonilha da Silva, estudante de Psicologia, atua na área da Saúde Mental. Participa do Programa de Monitoria na Universidade na disciplina de Análise do Comportamento. Esposa e mãe de 2 filhos.