6 coisas que finalmente aprendi aos 30 anos mas gostaria de ter descoberto tempos atrás

O que estou oferecendo para o mundo? Chegou a hora de analisar a vida por completo. Afinal, são 6 coisas somente que eu queria ter descoberto há muito tempo.

Caroline Canazart

Ao chegar à marca dos 30 anos, sentimentos de frustração ou angústia são, por um bom tempo, seus companheiros, tanto nos homens como nas mulheres. Você começa a ver que as lembranças dos “vinte e poucos anos” já estão no passado. Os acontecimentos da adolescência e infância mesmo, estão lá dentro do baú. E, se ainda não havia surgido, algumas questões podem aparecer com mais ênfase: O que estou fazendo com a minha vida? O que construí até agora? Dez anos fazem uma grande diferença na vida de uma pessoa.

Comigo foi assim. Quando eu era adolescente os 30 anos pareciam ser mais atraentes, com uma pitada de glamour daquelas comédias românticas americanas. Para mim, errar antes dos 30 era parte da vida, aceitável. Mas quando o cronômetro da idade marcou 3.0, tudo mudou. O tempo ficou curto para as incertezas e inseguranças.

Ao alcançar essa marca veio junto algumas autocobranças, análise da vida familiar e os cremes antirrugas. Estes estão fazendo fila no armário do banheiro. A natureza é implacável e a pele já não tem o mesmo vigor da adolescência. Hoje posso olhar no espelho e pensar “vou ter uma ruga bem aqui daqui uns anos”. Mas isso não é tão ruim assim. O tempo, a vida, as pedras no caminho nos fazem amadurecer de forma que os conhecimentos que tenho hoje seriam muito bem utilizados se já os conhecesse com 20 anos.

Na minha autoanálise descobri algumas coisas que teriam me ajudado muito se já as utilizasse quando estava saindo da adolescência e achava que sabia tudo.

1. Valorizar o tempo

Há 10 anos as horas se passavam mais devagar e parecia que eu teria tempo para fazer tudo. Deixar para o próximo ano uma meta não parecia ser tão ruim. Afinal, aquela sensação maravilhosa de ter os vinte e poucos anos parecia ser interminável. Hoje, aprender a falar outras línguas ou a tocar piano ou violão não são impossíveis, mas o tempo é curto demais.

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A vida é tão frenética que as madrugadas precisam ser utilizadas para tudo o que eu poderia ter feito antes, mas não fiz. Não perder tempo com pessoas que apenas querem algo de você, mas não estão dispostas a darem outra coisa em troca também é uma boa forma de valorizar seus dias. Isso pode ser na vida profissional, amorosa ou em outros tipos de relacionamentos do cotidiano.

2. Escutar os pais

Essa foi uma das conclusões que cheguei pensando em vários acontecimentos passados. Depois de ter filhos, que foi algo bem próximo dos 30 anos, descobri que os pais realmente sabem mais do que a gente pensa, principalmente quando temos apenas 20 anos ou menos.

3. Diminuir a quantidade de TV

Titãs já cantava em 1985: “A televisão me deixou burro, muito burro demais e agora todas coisas que eu penso me parecem iguais”. Selecionar os programas na TV aberta, na TV a cabo ou na internet ajuda muito na questão de escolher com qualidade os shows que você assistirá. Pessoalmente, acho que qualidade está em falta e, por isso, a minha televisão fica a maior parte do dia desligada. O que colabora muito para que o primeiro item dessa lista seja, agora, mais facilmente cumprido.

4. Frequentar uma academia

Eu tinha dinheiro, energia e… tempo. Mas não tinha vontade de ir. Hoje tenho vontade, mas não tenho os outros três. Além disso, se eu tivesse começado a me exercitar mais cedo, certamente teria tornado um bom hábito para a minha vida e agora não seria um problema a ida para a academia. Quem sabe as dores nas costas e nos joelhos demorariam mais para aparecer.

5. Ter mais humildade

Para que ser humilde quando se tem 20 anos e a vida toda pela frente, não é mesmo? Quando penso em algumas atitudes que tomei quando era mais jovem, sinto vergonha. Hoje consigo ser mais paciente, reconhecer meus erros, escutar, pedir desculpa e também ajuda quando necessário. Penso muito antes de falar e seguro o “gênio forte” para dar uma vida mais tranquila e sem estresse para mim e minha família. E essa escolha tem valido muito a pena.

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6. Comer com mais consciência

Se a pele já está dando sinais que os anos estão passando, imagina o organismo como ficará se só comermos porcarias? Nós somos o que comemos. Diante disso, o refrigerante tem sido um item que raramente entra na minha casa. Mas o objetivo é zerar de vez. O açúcar também é algo que tenho cortado, além de investir em comidas orgânicas e integrais. Não sou o exemplo de vida saudável, mas para quem bebia uma lata de refrigerante por dia, pelo menos, e era viciada em chocolate e em tudo que tivesse muito açúcar, já é um bom começo.

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Caroline Canazart

Caroline é uma jornalista catarinense que optou por ser mãe em tempo integral depois do nascimento dos filhos. Ama escrever e ainda acredita que pode mudar o mundo com isso.