5 razões pelas quais você deveria morrer de medo de nadar em piscinas públicas

Pensar que o cloro vai dar conta de deixar a água segura para um dia de diversão é um erro. A higiene pessoal é a primeira ação contra futuros problemas causados por piscinas públicas.

Caroline Canazart

Ah, as férias! Não tem como não pensar em praia, mar, calor e piscina. Piscina pública. Você já pensou em como anda a limpeza da piscina que você usa? Pode ser a do condomínio, do clube ou o do parque aquático. Se ela não estiver sendo bem monitorada, a diversão pode virar uma dor de cabeça, literalmente.

Antes de levar a família toda para um dia no clube é bom pesquisar algumas coisas que você pode fazer para não contaminar ou ser contaminado em uma piscina.

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1. Fezes

Sim, elas estão lá. O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos diz que cada pessoa, estando 15 minutos dentro da água, colabora com 0,14 gramas de material fecal. Eca!

2. Bactérias E. Coli

Essas bactérias normalmente estão associadas às fezes. Podemos pensar que a culpa é apenas das crianças. Mas os adultos também podem contribuir para essa contaminação. Lavar as mãos com água e sabão e tomar uma chuveirada, também utilizando sabão, antes de entrar na piscina reduz os riscos de contaminação.

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As crianças devem ser trocadas nos espaços reservados a isso, incluindo as fraldas.

3. Parasita Cryptosporidium

Esse parasita causa a criptosporidiose, uma doença que leva a gastroenterite, com sintomas como diarreia, dores abdominais e náuseas. Algumas das formas de pegar esse mal é tomando água infectada. E sabe da onde ele vem? Mais uma vez das fezes contaminadas.

O parasita tem uma camada externa que o faz sobreviver até 10 dias na água, mesmo que ela seja tratada com cloro. Por isso que ele é uma das causas de contaminações frequentes entre pessoas que nadam.

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4. Giárdia

Aqui o problema é muito parecido com o citado acima. A Giárdia é um protozoário que também causa a diarreia. Como a criptosporidiose, tem uma camada que a protege e, assim, faz com que sobreviva por muito tempo fora do corpo do hospedeiro.

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A Giárdia também pode sobreviver na água com cloro, no solo ou alimentos contaminados por alguns dias. Ela pode ser transmitida de pessoa para pessoa ou de animal para pessoa. Na piscina, as fezes contendo os cistos são a responsável pela alta taxa de infecção durante o verão.

5. Xixi na piscina

Se você é um adapto a fazer xixi na água, saiba que essa prática traz um grande mal para a saúde de todos os frequentadores de piscinas. A razão é que a urina interfere quimicamente no cloro “comendo” o produto que deveria estar na água para combater os germes e bactérias. O suor e o protetor solar também são substâncias que alteram o trabalho do cloro.

Se você notar que existe um forte cheiro de cloro no parque aquático ou piscina que frequenta, saiba que isso não é um bom sinal e é um indicativo de que a manutenção não está sendo feita de forma correta.

Algumas dicas podem ajudar na prevenção dessas doenças transmitidas pela água

  • Tome uma ducha utilizando sabão antes de entrar na piscina para tirar o suor.

  • Lembre de limpar bem o bumbum das crianças.

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  • Não vá à piscina se estiver com diarreia.

  • Lave as mãos com água e sabão depois de ir ao banheiro.

  • Verifique a fralda do seu filho frequentemente e faça a troca no banheiro e não ao redor da piscina.

Só uma boa higiene, feita por todos os frequentadores, pode garantir que um dia na piscina não será lembrado por seguintes dias de mal-estar em casa.

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Caroline Canazart

Caroline é uma jornalista catarinense que optou por ser mãe em tempo integral depois do nascimento dos filhos. Ama escrever e ainda acredita que pode mudar o mundo com isso.