5 erros comuns que casais cometem nas finanças

Um casal pode ser infiel nas finanças? Isso é mais comum do que se pensa.

Michele Coronetti

As pessoas naturalmente não gostam de abordar assuntos financeiros. Entre um casal, onde o romantismo é o objetivo principal, falar sobre dinheiro e gastos parece assustador. Transmite a sensação de que logo iniciarão as brigas.

Falências financeiras familiares são tão possíveis quanto as empresariais. E se o casal não parar de cometer erros financeiros, pode ser o próximo estágio. Cuidados para não cometer estas e outras falhas podem ser tomados a fim de evitar o pior.

1. Falta de planejamento financeiro

Este assunto deve ser abordado desde o namoro. Antes do matrimônio como forma de descobrir o que o futuro cônjuge pensa a respeito e como lida com o dinheiro em sua vida, e depois para manter o controle e saúde financeira do casal. Planilhas financeiras sempre ajudam e também há aplicativos para celular. Deixar de controlar os gastos e planejar os custos é erro fatal para casais. Dívidas acabam sendo geradas e, consequentemente, brigas.

2. Deixar de definir as responsabilidades

Quando o casal simplesmente evita abordar quem vai pagar as contas, o pior acontece. Um acaba se sobrecarregando ou as contas ficam sem ser quitadas. Se marido e mulher trabalham fora o ideal é que debatam a respeito de como administrarão as contas da casa e também as individuais, de forma clara e justa, analisando os gastos necessários de cada um para que nenhum deles se sinta usado pelo outro. Se um deles fica em casa, o dinheiro e as contas também precisam ser discutidos, afinal o cônjuge que trabalha fora está trazendo o dinheiro para casa e o que fica em casa está trabalhando para manter tudo em ordem, sendo que o dinheiro recebido pertence ao casal. A definição de tarefas e de pagamento de contas, ao contrário do que se pensa, evita brigas futuras.

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3. Ser infiel financeiramente

Muitas vezes um dos cônjuges fica desempregado, mas para evitar que o outro fique preocupado acaba não contando. Esta é uma forma de infidelidade. Outras vezes, o cônjuge não informa ao outro o real valor recebido. Está sendo infiel também. Ainda há aqueles que driblam as informações de gastos para cobrir despesas não aprovadas pelo cônjuge, como por exemplo a compra de algo pessoal que o companheiro já havia considerado desnecessário no momento. Se na definição financeira do casal um valor foi deixado para gastos individuais independentes, não há problemas, mas se o casal optou por compartilhar todo o salário e dividir entre si toda e qualquer despesa e renda, o ideal é que todas as compras e gastos sejam de comum acordo.

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4. Depender dos pais

É realmente complicado quando um jovem casal depende dos pais para a sobrevivência. A dependência financeira causa sentimentos ruins em todos, ao filho que pede dinheiro e aos pais que o ajudam. Ser autossuficiente traz satisfação para todos os envolvidos. Antes do casamento o melhor é avaliar o que precisa ser feito para que o casal consiga se manter sem que seja necessário pedir ajuda a outros.

5. Não poupar

Um erro muito comum que deveria ser evitado é não separar uma parte do salário para emergências ou a realização de um sonho. Quando esta parcela, normalmente 10% do salário, é separada e tirada da vista, guardada em uma conta de rendimentos, o casal prospera e sente mais segurança em sua vida. Há aqueles que falam que guardarão uma parte do dinheiro se sobrar no final do mês. A má notícia é: NUNCA SOBRA. Sempre haverá algo onde aquele dinheiro será utilizado. Por isso o ideal é sempre separar esta parcela no recebimento.

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Michele Coronetti

Michele Coronetti é secretária, mãe de seis lindos filhos, gosta de cultura e pesquisas genealógicas.