5 coisas que sua mãe dizia e você só entende agora

Em algum momento de nossas vidas, pensamos que nossas mães falavam demais e sequer sabiam muito, mas, com o passar dos anos, percebemos que elas estavam certas em muitas coisas.

Roberta Preto

A maioria de nós fora criado e ensinado para fazer boas escolhas por mães justas e valorosas, mas isso nós só entendemos agora, porque em nossa infância, acreditávamos que elas eram duras demais, outros acreditavam que elas eram malvadas por dizerem tantos “não”. Entretanto, foram os “não”, as correções e ensinamentos que moldaram nosso caráter e nos ajudaram a ser as pessoas que somos hoje.

Nossas mães maravilhosas sempre souberam o que é melhor para nós e agora nós precisamos fazer o mesmo por nossos filhos.

Há 5 coisas que nossas mães diziam e só entendemos agora. São elas:

1. Dizer não é preciso

Quando meus irmãos e eu pedíamos para faltar à escola para irmos aos bailes com nossos amigos ou mesmo quando tentávamos ser “donos de nossos próprios narizes” com apenas 12 anos, minha mãe sempre nos dava um “não”. E, mesmo agora, após tantos anos, ela ainda nos olha firme e ainda diz “não” quando preciso.

Estas lembranças que tenho de minha infância dos “não” que minha mãe me dizia foram os que mais me marcaram, porque para todos eles eu sempre terminava à noite com lágrimas nos olhos e achava que ela não me amava, no entanto, com os anos percebi que por trás de cada “não” que ela me dizia, ali estava um verdadeiro “eu te amo”.

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2. Engole o choro e seja forte

Minhas irmãs e eu, com exceção do meu irmão, achávamos que minha mãe não tinha coração, ela sempre foi muito corajosa e forte para tudo na vida e exigia que fossemos também. Era comigo que ela era mais dura, talvez porque eu era a mais fraca e chorona, então, ela nos olhava firmemente, depois de termos apanhado pela desobediência, e dizia: “Engole o choro agora e seja forte”.

Independente de qual fosse a situação: fome; medo, desilusão amora, rejeição, “engolir o choro e ser forte” era a regra de nosso lar na infância.

Naquela época, achava que minha mãe era rude, porém, hoje com 34 anos entendo que ser forte é mais do que uma escolha, é uma necessidade. “Engolir o choro” é seguir em frente e também é o melhor que se pode fazer.

3. Mães são “chatas”

Quando meu filho estava com 12 anos, ele queria ir em um show e eu não permiti, então ele me olhou e disse: Você é muito chata! Minha vó que me ama, ela é boa comigo, você não é. Isso me fez lembrar que eu disse a mesma coisa para minha mãe na minha infância.

Todos os membros da família são legais, mas as mães sempre serão as chatas e isso não vai mudar. Os avós mimam, os tios presenteiam, o pai também corrige, mas ainda é mais divertido com os filhos, porém, é a mãe quem fica com a responsabilidade de oferecer muitos “não” e também de fazer as correções, sempre apontar as falhas e de impor as regras e deveres.

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4. Estudar exige sacrifícios

Uma das exigências de minha mãe na infância era com o aprendizado. Meus irmãos e eu tínhamos que aprender tudo o que nos fosse ensinado, e mesmo na adolescência, quando trabalhávamos e estudávamos à noite, ela exigia que fôssemos às aulas, mesmo estando cansados, tínhamos que estudar. Ela sempre dizia: “Aproveitem os estudos, aprendam tudo o que for preciso, pois isso é o que ninguém poderá roubar de vocês, então, sacrifiquem-se, valerá a pena.

5. Você só entenderá quando for mãe

Na minha infância, sempre que era repreendida, corrigida e castigada, isso me deixava com raiva, pensava que era injusto e que minha mãe, não era boa, então ela me olhava e dizia: “Você acha mesmo que eu fico feliz por punir você? Faço porque é preciso, mas isso você só entenderá quando for mãe”. E ela como sempre estava certa.

Hoje sou mãe e ensino para meu filho tudo que aprendi com ela. E, de todas as coisas que minha mãe me ensinou, ser mãe foi seu ensinamento mais perfeito.

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Roberta Preto

Roberta Preto, 33. Formada como tradutora e intérprete, escritora, mãe. Apaixonada pela vida, em uma eterna busca por conhecimento. Espero que minhas palavras possam ser uma luz na vida das pessoas. Sonho em ajudar a humanidade a tornar-se livre da escravidão da ignorância.