4 jeitos de discutir com o cônjuge que podem acabar com seu relacionamento

Se não pararem de cometer estes 4 erros, seu casamento está com os dias contados.

Erika Strassburger

As discussões são boas e importantes para a solução dos problemas no casamento, mas algumas atitudes produzem efeito contrário: geram raiva, mágoa e distanciamento em vez de produzirem o entendimento esperado.

Abaixo estão 4 atitudes durante uma discussão que colocarão tudo a perder:

1. Criticar

Você critica o seu cônjuge quando transforma algo de errado que ele ou ela fez em uma acusação contra o seu caráter.

Por exemplo, você pede ao seu marido para comprar determinada marca de sabão em pó e ele traz outra. Em vez de você dizer “Você trouxe o produto errado! Será que prestou atenção no que eu pedi?”, você diz “Você não faz nada certo! É um idiota!”.

Outros exemplos de crítica no cotidiano dos casais

“Você é tão insensível!”, quando ele se esquece de uma data importante.

“Não dá para confiar no que você diz!”, quando ele não consegue chegar na hora prometida.

“Você não faz nada além de comer!”, quando sua mulher está acima do peso.

“Você é uma irresponsável”, quando ela se atrasa para pegar o filho na escola.

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O renomado psicólogo e pesquisador, John Gottman, colocou a crítica em primeiro lugar na lista dos “Quatro Cavaleiros do Apocalipse”, chamando-a de “negatividade letal” para o casamento quando acumulada no coração de um ou de ambos os cônjuges.

2. Alterar a voz e ter comportamento agressivo

As pessoas costumam associar “discussões” a “brigas”, o que é um grande equívoco. Discutir é trocar ideias, colocar os pingos nos is, algo totalmente necessário para um casal que deseja se entender e conviver bem. As pessoas brigam apenas porque não sabem discutir corretamente.

Uma das maneiras de destruir o relacionamento é permitir que uma discussão termine em briga. Essa transição geralmente começa com a alteração do tom de voz e pode chegar a posturas corporais agressivas. A única coisa que o casal vai conseguir fazendo isso é gerar ainda mais mágoa e tristeza. E nada de solucionar o problema!

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3. Comparar

Cada pessoa é única e é ilusão achar que, fazendo comparações, você conseguirá que seu marido ou mulher passe a se comportar como o cônjuge “maravilhoso” de outra pessoa.

A psicóloga Marisa de Abreu Alves diz: “Quem sofre com as comparações pode desistir de tentar, pois tem certeza (erroneamente) de que não vai conseguir, [ela] pensa: ‘eu sou mais alto, mais gordo, mais loiro, mais moreno, não vou conseguir’. Ou seja, [ela] pode arrumar desculpas para não fazer nada. Pode desistir sem tentar o suficiente”.

Então, além de não ajudar seu cônjuge, ao compará-lo com outras pessoas, você estará destruindo a sua autoestima.

4. Dar um tratamento de silêncio

Dar um tratamento de silêncio é deixar de falar com alguém, ignorá-lo por algum tempo, como forma de punição ou para evitar cobranças. A psicóloga Cláudia Moraes diz que “é uma forma de abuso emocional que tem como objetivo impor a própria vontade”.

WHAT TO DO IF HE IS NOT ‘SHOWING UP’ FOR YOU It is one of the most awful feelings for a woman when you get silence from a man. Especially when you are desperately seeking to be heard, seen and desired by that man. This is probably one of our greatest fears. It will literally drive us mad and lead us into crazy lady land! I am actually unsure if men realise how much this really effects us. So this piece of writing is to all the women who have said the words ‘I just want him to show up for me’ Ladies, if he is not showing up for you, the first thing you have to ask yourself is ‘where am I not showing up?’ And especially ‘where am I not showing up FOR MYSELF?' You have to take a look at all the ways and all the areas in your life where you are not showing up. You are giving away your power to this person time and time again by waiting, hoping and wishing that maybe one day they might decide to show up and be there for you. You hope that one day they might actually keep their promises to you that they seem to keep breaking. The number one thing that a woman desires most from a man is trustability. Is he reliable, is he dependable, is he accountable, is he responsible? Does he do what he says he is going to do? This is what makes a woman feel safe. Which are all reflections of the relationship we have with our own inner masculine. Are you reliable? Are you dependable? Are you accountable? Are you self-responsible? Do you do what you say you are going to do? And if not, you need to look at that shit. Because this man is your mirror. If you find you can’t trust him or don’t feel safe, then the questions to ask are: ‘Where am I not trusting myself? Where do I not feel safe inside of myself?’ Ultimately this is a journey about self. It’s not even really about him. Perhaps you need to stand up and say: ‘I will no longer chase or yearn for someone who is not showing up for me’ AND STICK TO IT. SEE FULL POST ON FBOOK – 'EJ LOVE PRIESTESS' #couples #romance #ghosted #ghosting #relationshipgoals #rshipgoals #lovers #unhappycouple #beingignored #rshipcoach #lovecoach #relationshipcoach

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As pessoas que adotam esse padrão costumam achar que o culpado é sempre o outro. O professor de psicologia na Seattle Pacific University, Les Parrott, diz que o tratamento silencioso é “manipulador, desrespeitoso e contraproducente”.

Há ainda outras atitudes nocivas durantes as discussões, como vitimização, deboche, abuso físico etc. O importante é ter em mente o propósito da discussão, que é resolver o conflito, e não criar novos problemas. Com isso em mente e uma boa dose de paciência e compreensão, fica mais fácil focar naquilo que importa e trabalhar para desfazer as amarras e resgatar a paz conjugal.

Abaixo estão algumas dicas para melhorar a comunicação no casamento e entender melhor seu marido ou mulher

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.