3 passos para livrar-se do medo de ser mãe

Uma decisão, uma escolha, a decisão mais importante de todos os tempos, que poderá transformar sua vida em algo magnífico e impressionante. Escolha o milagre de ser mãe, veja como.

Cibele Carvalho

“Eu nunca vou saber, nem você vai, da vida que não escolheu” (Cheryl Strayed).

Ser ou não ser, eis a grande questão de nossas vidas!

É natural e compreensivo que toda mulher tenha medo de ser mãe, algumas um pouco mais do que outras, mas esse medo aparece sim em nossas vidas. Da mesma forma que temos medo de casar, medo de estudar, medo de aranhas, baratas, é comum e normal em uma mulher.

Enfrentamos e vencemos muitos de nossos medos quando decidimos encará-los e conhecer os motivos que desencadeiam esse sentimento, dessa forma, este artigo, visa ajudar-nos a conhecer um pouco mais sobre o “medo de ser mãe” e como perdê-lo.

O que seria o instinto materno realmente?

Segundo o psiquiatra Dr. Joel Rennó Junior (especialista em Saúde Mental da mulher), nenhuma mulher nasce obrigatoriamente com o instinto materno, isso ocorre de diversas formas e devido a mecanismos de adaptação às novas situações que vivenciamos.

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Ou seja, nasce em nós mulheres de diferentes formas e em tempos diferentes, de acordo com a natureza psicológica, emocional e física de cada uma.

Esse instinto é um laço físico e emocional referente às reações instintivas de ser mãe, que é comum em todos os mamíferos.

Pode ocorrer antes de ser mãe, durante a gestação ou até mesmos meses depois do nascimento do bebê.

1. Antes da escolha

A sociedade tenta nos impor certas coisas em nossas vidas. Por exemplo, quando você é jovem: “Quando vai casar, menina?”.

Então tomamos essa decisão, que também não é muito fácil, e é uma das decisões mais importantes de nossas vidas, e na mesma semana da nossa lua de mel, aparecem as perguntas mal elaboradas: “E agora, quando vão ter um bebê?”.

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Quando nós quisermos, quando estivermos preparados, quando decidirmos é o que queremos responder.

Está certo, pois principalmente para nós mulheres, tudo realmente muda, não apenas nosso corpo, mas nossa vida, nossos pensamentos, nossas ações, somos nós que aguentamos os nove meses de gestação, sofremos o parto, amamentamos e cuidamos.

Não se sinta inadequada nem errada por temer ser mãe, todas temos medos e deve ser uma escolha sua, na sua hora, em seu momento, quando realmente desejar. Não leve em conta as pressões que surgem, pois precisará amar essa escolha tão preciosa que fará.

Porém, como amiga, é meu dever prestar um conselho vindo de uma, agora mãe, mas que sofreu duras penas para vencer a infertilidade: não retarde o tempo destinado para seu corpo.

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2. Vivendo o momento

Mesmo depois de você estar grávida, ainda sentirá medo de ser mãe, principalmente se a gravidez ocorreu sem que fosse programada, então não deu tempo para que seu cérebro processasse essa informação.

Somando-se a isso, toda gravidez vem acompanhada de uma grande oscilação de humor que se inicia logo nos primeiros meses de gestação.

Podemos nos sentir frágeis, incapazes, inseguras, despreparadas, e ainda comparar-nos às nossas ou outras mães ao redor e achar que jamais alcançaremos esse potencial.

Mas garanto a vocês, somos capazes de bem mais do que imaginamos, conseguimos exercer multitarefas e aumentamos nosso potencial exponencialmente quando o bebê nasce.

3. Após o nascimento

Nossos anseios, receios e o medo continuam ali, indo e vindo em nossas mentes.

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Aprendi recentemente com meu sobrinho de 4 anos de idade que “o medo é uma escolha, ele não é real”, ele fala isso afirmando que nós escolhemos enfrentar ou ficar parados.

E quando o bebê nasce, não dá para ficar parada não, realmente viramos leoas em defesa do nosso filhote tão pequeno que depende tanto de nós para sobreviver.

Nos momentos que mais precisarmos, por experiência própria nesses meus 2 anos de mãe, afirmo: se pararmos, buscarmos por respostas através do Espírito Santo, saberemos exatamente o que precisaremos fazer para toda e qualquer situação com nossos bebês.

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Cibele Carvalho

Bacharel em Direito, Mediadora e Conciliadora de Família, realiza palestras para noivos e recém-casados sobre relacionamentos, especialista em Psicologia Jurídica, esposa, mãe e genealogista.