10 formas de demonstrar ao cônjuge que você teve um péssimo dia

Como posso falar ou mostrar a meu cônjuge que meu dia foi péssimo? Mas se ele não perceber, o que devo fazer? Descubra como melhorar sua comunicação verbal com seu cônjuge através destas dicas.

Cibele Carvalho

Para escrever este artigo resolvi contar com a ajuda de alguns amigos e conhecidos, pois afinal cada ser humano possui sua própria personalidade, única e indescritível, e, por esse motivo podem existir diversas formas de comunicação no casamento, afinal trata-se de duas pessoas únicas que possuem um exclusivo tipo de casamento.

Recebi diversas respostas, porém o que mais me chamou a atenção é que as respostas masculinas foram quase iguais, com poucas diferenças, por outro lado, as respostas femininas foram bem diferentes, variadas, o que pode indicar algumas coisas.

Então vamos lá para o assunto discutido, conforme indicado nas respostas e com a ajuda da Psicóloga Pamela Kzeczik, listei abaixo algumas dicas que irão ajudar, você, mulher, a demonstrar melhor seus sentimentos em dias difíceis, e também ajudar aos homens a compreender um pouco pelo menos do universo comunicativo de suas esposas. Vejamos:

1. Quando o marido chega em casa

Essa foi a resposta mais comum da maioria dos homens que foram questionados sobre a seguinte pergunta: Como você percebe que sua esposa teve um dia péssimo?

Os homens afirmaram que assim que chegam em casa já conseguem perceber o humor de suas mulheres, asseveravam que pelo olhar já se percebe, pelo “oi” que a esposa dá.

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Mas, as mulheres afirmam que precisam falar, que com o olhar, jeito e forma de receber o esposo, os mesmos por vezes não entendem, então precisamos falar, desabafar, contar tudo que aconteceu que transformou nosso dia em péssimo.

2. Comunicação física e comunicação verbal

Pelo item número um podemos tirar algumas conclusões, entre elas a de que os homens podem ficar observando e atentos aos famosos “sinais” que eles esperam receber das mulheres desde quando paqueravam.

Todavia, as mulheres, talvez as casadas, já não desejam mais ficar dando “sinais”, ou porque os homens deixaram de notar ou nunca entenderam de verdade, então fica a dica: nós mulheres até demonstramos alguns sinais, mas por favor, pergunte como foi meu dia, para que eu já seja direta!

3. Minha e sua maneira particular de ser

Conforme falamos no início do texto, cada pessoa pode ter sua forma pessoal de comunicar-se, por exemplo: Em uma das respostas, o marido afirma que sabe que sua esposa teve um péssimo dia, quando a mesma vira o rosto e lhe dá a bochecha para beijar ao invés da boca.

Essa forma de demonstração pode ser particular em cada mulher, eu como sou tagarela e sei que meu marido jamais entenderia um “sinal” já falo logo, desabafo tudo, mas há mulheres que pretendem que o marido descubra através de seu jeito que ela não está bem.

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4. Vamos todos exercitar a paciência hoje

Outra resposta interessante que recebi de um marido foi a de que percebe que sua esposa teve um péssimo dia, quando a mesma começa a falar bastante, querendo contar tudo em apenas uma noite, esse marido diz que: “É o dia da paciência, é a noite que tenho de prestar atenção na conversa monóloga que ela oferece, não consigo falar nada, só ela fala por muito tempo, socorro!”.

Certamente como esse dia para esse esposo é o dia paciência, assim nós mulheres também exercemos muita paciência quando percebemos ou sabemos que nossos maridos tiveram um dia péssimo, o que esperamos é a mesma paciência em nossos dias péssimos, não é mesmo?

5. O dia da chegada triunfal do “super-homem”

Uma das mulheres que foi questionada sobre como demonstrar a seu esposo que a mesma teve um dia péssimo, disse que nesse dia, o dia péssimo para ela, a mesma gostaria que seu marido chegasse em casa e resolvesse os problemas da casa, que solucionasse as coisas, imagino que sejam situações como, notas ruins do filho, uma briga na escola, ou desobediência, coisas de pais. Nesse dia, com certeza seria perfeito se quando o esposo chegasse em casa o mesmo tomasse as rédeas das situações e resolvesse tudo sem precisar de ajuda.

6. Posso ser mais compreensível

Algo que acontece, mas que poderíamos evitar, é que alguns homens quando ouvem suas esposas desabafando sobre seu dia ruim, logo retrucam com uma resposta que pode ser bem dolorida: Ora, você só reclama de tudo, todo dia!

Então, se isso realmente está acontecendo, se sua esposa reclama muito, algo em seu relacionamento precisa ser tratado, o diálogo entre vocês precisa ser melhor.

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7. Forma agressiva

Todos temos dias difíceis e ruins, contudo, demonstrar através de ações, xingamentos, ofensas e outras maneiras, não torna aquele dia ou nossa vida mais fácil, muito pelo contrário, gera brigas, discussões e pessoas ofendidas. Se seu dia foi difícil, compartilhe através de uma conversa amigável e tranquila com seu cônjuge.

8. Forma passiva

Se você percebeu que seu cônjuge teve um dia péssimo, por obséquio, não ignore esse fato, não finja que não percebeu nada, pois está cansado, ou pense que seu dia também foi tenso e difícil, seja amoroso, pense no outro um pouco mais, pelo menos hoje.

9. Forma divertida

Que tal descontrair ou rir dos problemas? Mesmo que sejam os piores problemas, tente, esforce-se, encontre algo inusitado ou engraçado por trás das situações desagradáveis que tornaram seu dia péssimo, conte e compartilhe com seu cônjuge, mas tente manter a esperança, amanhã é um novo dia.

10. Forma verdadeira

Sempre comento que ninguém nasce com uma bola de cristal, mas sim com uma boca para falar, ou seja, sejamos comunicativos com nossos cônjuges, verdadeiros, se ele lhe perguntar como foi seu dia, conte, converse, não finja uma indisposição para que ele perceba, não esconda sua briga com o chefe, ou outra coisa. Que possamos usar a comunicação de forma sábia, pois ela é nossa mais eficaz arma para produzir um casamento feliz e duradouro.

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Cibele Carvalho

Bacharel em Direito, Mediadora e Conciliadora de Família, realiza palestras para noivos e recém-casados sobre relacionamentos, especialista em Psicologia Jurídica, esposa, mãe e genealogista.