10 dicas para começar a livrar-se das velhas dívidas e evitar novas

Ano novo, dívida nova? Nem pensar! Com organização e muita perseverança as dívidas velhas podem ficar no passado.

Michele Coronetti

Começa o novo ano e a realidade mostra com dureza que o dinheiro foi totalmente gasto e novas dívidas foram realizadas para que as festas, os presentes e as férias fossem perfeitos. Infelizmente esta é a realidade de muitos.

Como início de ano sempre pede renovação, que tal livrar-se das velhas dívidas e não fazer novas? Alterando estigmas que acompanham a vida há algum tempo e inovando em atitudes coerentes com a realidade financeira pessoal isso é perfeitamente possível.

1. Analise a situação

Hora de sentar e colocar no papel todas as dívidas. Relacionar todos os cartões de crédito, limite do especial das contas bancárias, dinheiro que o cunhado emprestou, crediários da casa, carro, educação entre outros, enfim, tudo o que precisa ser pago durante o restante dos dias do ano. No topo da lista devem ficar as dívidas com juros mais altos como os cartões de crédito.

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2. Corte gastos desnecessários

Passar a viver por um período apenas com o imprescindível pode ser mais simples do que parece. Apesar do consumo ser sempre incentivado, resistir a compras desnecessárias, abaixar momentaneamente o padrão de consumo familiar será necessário, em prol da saúde financeira.

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3. Altere a forma de pagamento

Cartões de crédito devem ser destruídos ou guardados em local seguro para não serem mais utilizados, ao menos até as dívidas serem sanadas. No começo será difícil devido a rotatividade já em movimento, e um esforço maior deve existir, pois as compras passarão a ser realizadas apenas no dinheiro ou débito.

4. Mantenha registros

Anote tudo o que gastar. Agindo desta forma será mais fácil saber onde a economia pode ser feita, qual gasto é supérfluo e pode ser evitado a fim de utilizar o dinheiro para o pagamento das dívidas. Este hábito deve persistir mesmo após quitar os débitos, a fim de não entrar neste barco furado novamente.

5. Utilize investimentos

Caso exista algum dinheiro investido ou separado em poupança é sábio utilizá-lo para o pagamento das dívidas. O juro rendido no investimento é muito menor que o cobrado pelos crediários. E depois da reestruturação financeira, será possível guardar novamente a quantia utilizada e até mais.

6. Utilize patrimônio

Quando o montante é assustador, desfazer-se de algum bem pode ajustar a situação. Vender um carro, por exemplo, pode resolver o problema de forma mais rápida. Outros bens como coleções ou aparelhos eletrônicos não utilizados também podem ajudar.

7. Troque dívidas

Um empréstimo bancário exige um retorno bem menor que o juro do limite do especial ou cartão de crédito. Verificar na ponta do lápis se vale a pena se comprometer em um novo empréstimo para quitar aquela dívida anterior é uma ótima saída. Só não vale fazer o empréstimo e continuar usando limites e cartões, acumulando mais e mais dívidas.

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8. Encontre novas formas de receita

Buscar oportunidades de ganhos extras sem comprometer a saúde pessoal e familiar neste momento crítico é importante. Há muitas opções e as dívidas podem findar mais rapidamente.

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9. Conte com o apoio familiar

De nada adianta um membro da família estar comprometido e o restante dos familiares continuarem com gastos desnecessários. Reúna todos os envolvidos, inclusive os filhos pequenos, explique a meta familiar de se livrar das dívidas e que é necessário o apoio de todos. Alguns itens terão que esperar um pouco, passeios com gastos serão convertidos em passeios simples, mas divertidos, e assim todos se sentirão responsáveis e colaborativos.

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10. Seja perseverante

Não será nem um pouco fácil. Na verdade, pode parecer que é insustentável. A paciência precisa ser constante assim como a fé de que o período de aperto passará. E no tempo determinado, as dívidas terão sido finalizadas e tudo voltará ao normal, menos a realização de novas dívidas. Você não vai querer passar por tudo isso novamente, não é?

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Michele Coronetti

Michele Coronetti é secretária, mãe de seis lindos filhos, gosta de cultura e pesquisas genealógicas.