Quando o divórcio é inevitável, proteja os filhos através destas 6 atitudes

Atitudes egoístas não devem ser usadas como vingança, pois podem prejudicar os filhos.

Michele Coronetti

Nem sempre o relacionamento persiste e um divórcio acaba sendo inevitável, não importa se pela decisão de um dos cônjuges ou de ambos. Quando há filhos envolvidos, eles podem ser preservados com atitudes simples, mas que ambos os pais precisam estar cientes do que será o melhor para as crianças.

As maneiras de ajudar a amenizar o sofrimento e trauma para os filhos inclui ao menos estas 6 atitudes conscientes dos progenitores:

1. Cultivar as regras de convivência

Da mesma forma que elas existiam dentro do lar compartilhado, elas devem persistir. Portanto, nada de ser mais “bonzinho” quando estiver com a guarda do filho para que ele goste mais de um genitor que de outro. Essas atitudes “boazinhas” na verdade são destruidoras de tudo o que foi feito para o bom desenvolvimento da criança até o momento, quando os pais concordavam e habitavam sob o mesmo teto. Portanto, tudo o que foi feito em prol da educação e bons costumes da criança deve permanecer em ambos os locais de convivência dos filhos com seus pais.

2. Evitar prejudicar a imagem do outro genitor

Este acordo deve existir e ser praticado por ambos os pais para que a criança sinta segurança e amor. Quando um dos genitores critica, mente ou tenta prejudicar a imagem do outro ele nada mais estará fazendo do que depreciar a si mesmo e pode perder a confiança do seu filho. A criança entenderá que o problema é ela e não a rixa que ocorre entre seus pais e sua autoestima será grandemente prejudicada.

3. Evitar situações de transtorno

Muitos pais acreditam que não buscar a criança no horário combinado, prejudicar viagens e outras situações como apresentações ou passeios do filho com atrasos e desculpas esfarrapadas estarão se vingando do ex-cônjuge e lhes ensinando quem manda. Na verdade, o único prejudicado será o filho que perderá eventos importantes para ele, além de ficar com a impressão de que o pai que acaba se atrasando não está realmente interessado em seus compromissos ou em sua vida, sentindo-se rejeitado, desprezado e frustrado.

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4. Não discutir entre si

É extremamente desagradável presenciar uma discussão, ainda mais quando ela é dos pais que não conseguem se entender. Então, quando estiverem em frente aos filhos, os pais devem evitar ao máximo. Eles podem resolver suas pendências em outras ocasiões sem precisar constranger os pequenos. E se um dos genitores não entende e inicia uma briga, o outro pode se afastar calado em respeito às crianças e mais tarde ligar para resolver a questão.

5. Não usar o filho para espionar

Por mais indelicada que pareça essa atitude, ela é muito frequente. Perguntar ao filho como foi o fim de semana é uma coisa, mas querer saber detalhes da vida do ex-cônjuge é abusivo. Pior ainda quando algumas dúvidas são encomendadas, quando um dos genitores pede ao filho antes de sair que observe tudo e lhe conte quando voltar. Isso é muito cruel para a criança.

6. Evitar dramas desnecessários

A criança deve sair de casa feliz por estar indo para a casa do outro genitor. Pais que dizem que ficam tristes quando o filho se vai e o fazem para conquistar o amor deles apenas para si, além de serem desonestos com o ex-cônjuge, prejudicam muito os filhos. Isso os confunde e eles passam a culpar o outro genitor pela separação, tornando-os infelizes e inseguros.

Quando o objetivo dos pais ainda é o melhor para a educação de seus filhos eles compreenderão que atitudes egoístas serão traumáticas para os pequenos e que elas podem ser evitadas através do altruísmo e preocupação sincero com o desenvolvimento das crianças.

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Michele Coronetti

Michele Coronetti é secretária, mãe de seis lindos filhos, gosta de cultura e pesquisas genealógicas.