6 coisas que uma mãe que quer voltar a trabalhar precisa fazer

Você quer (ou precisa) voltar a trabalhar e como mãe essa não é uma das decisões mais fáceis. Há que se tomar algumas atitudes.

Stael Ferreira Pedrosa

Voltar ao mercado de trabalho não é uma decisão fácil para nenhuma mãe. Mas, às vezes a mulher precisa voltar, seja por necessidade financeira, dificuldade de se adaptar longe da carreira escolhida ou simplesmente porque terminou a licença-maternidade. Porém, tendo em vista a necessidade que as crianças têm da mãe, principalmente os bebês, essa deve ser uma decisão pensada sem egoísmo, e jamais às custas da felicidade e ou ajuste emocional dos filhos.

Por isso antes de tomar a decisão de voltar a trabalhar, considere estes 6 pontos a serem observados.

1. É necessário?

Toda mãe deve pensar com cuidado sobre esse passo e quanto isso custará às crianças e a ela própria. O que acrescentará ao seu lar ter uma mãe que trabalha? Quem cuidará das crianças? Quais são os desafios que virão quando a mãe sai de casa, e como tudo isso pode ser benéfico (ou não) à sua família? Sua decisão pode contribuir para o amadurecimento familiar ou instalará o caos?

2. Envolva a família

É necessário levar-se em conta toda a família dentro dessas mudanças – Afinal, as tarefas e rotinas terão que ser adaptadas à nova realidade da mãe que trabalha fora. Nenhuma mulher é obrigada a trabalhar e ainda cuidar de cada pormenor doméstico. Delegue a quem tiver capacidade para receber designações. Isso não significa deixar uma criança de 10 anos cuidando de outras menores. Além de não ser justo, um risco.

3. Verifique a possibilidade de conciliar lar e trabalho

Não importa o quanto você esteja preparada, voltar ao trabalho será uma grande mudança, e isso levará tempo para se ajustar. Você, sem dúvida quer oferecer seu potencial ao mundo, mas, se tem crianças ainda pequenas, isso pode ser feito trabalhando em home office ou montando um negócio a partir de casa.

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4. Busque ajuda

Marido, avós, tias, podem dar uma força, buscando as crianças na escola ou levando a algum curso. Isso pode ser uma grande ajuda.

5. Não ligue para o que os críticos dizem

Ficando em casa ou indo trabalhar, certamente você sentirá culpa, por isso não se importe muito com o que as pessoas dizem. Só você (e talvez seu cônjuge) conhece as suas necessidades. Também não é necessário ficar se justificando para ninguém. Se você está em paz com sua consciência é o que importa.

6. Seja verdadeira consigo mesma

A sociedade ainda critica a mãe que trabalha fora e torna-se tentador dizer que saiu para o mercado de trabalho por necessidade. Se é assim, tudo bem, mas se não foi, seja verdadeira consigo mesma. Assim como a mãe que fica em casa, a mãe que trabalha fora não deve uma explicação ao mundo. Além disso, quando você trabalha fora, é criticada por não estar perto dos filhos e nem cuidar da casa. Se você opta por ficar em casa e ser mãe de tempo integral, vão perguntar se você não trabalha e é “apenas” dona de casa.

Desestresse e siga o conselho de Madeleine Lackso no huffpostBrasil e aceite sua humanidade, suas fraquezas e a saudade dos filhos, principalmente se você está voltando da licença-maternidade:

“Tem vontade de chorar de saudades do bebê porque está há 45 minutos fora de casa e a 10 horas de sentir aquele cheirinho de novo? Chore. Quer ligar e ouvir a vozinha do bebê no telefone? Ligue. De novo? Ligue. Chegou em casa e não quer fazer nada além de pegar o bebê no colo? Pegue. Não somos capazes de controlar nossas emoções e não precisamos embarcar nessa onda de ser normal a qualquer custo. A emoção faz parte da maternidade e da vida.”

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Stael Ferreira Pedrosa

Stael Ferreira Pedrosa é pedagoga, escritora free-lancer, tradutora, desenhista e artesã, ama literatura clássica brasileira e filmes de ficção científica. É mãe de dois filhos que ela considera serem a sua vida.