6 truques para controlar uma criança em crise

Uma criança que se joga no chão, grita e bate em quem chegar perto pode sim ser controlada com estas dicas.

Michele Coronetti

Só quem tem ou teve um filho que entra numa crise em público sabe o quanto é embaraçoso. Todo mundo olha em volta, olhares bem críticos por sinal. Palpites não faltam, além dos cochichos com quem está ao lado do espectador. E no meio deste momento tenso surge a dúvida de como ajudar a criança a se controlar. Não é nada fácil.

Pediatras e outros profissionais podem ajudar com dicas preciosas. Algumas delas incluem:

Mude o foco

Muitas vezes a criança ainda demora um tempo para parar completamente o chilique e voltar a atenção para o que está sendo apresentado para ela. Precisa ser algo realmente chamativo e que seja mais interessante para ela do que o momento estressante pelo qual ela está passando. É necessário conhecer a criança e saber exatamente os gostos para oferecer algo melhor. Nas vezes em que meus filhos passaram por uma crise e que estranhos tentaram ajudar com uma mudança de foco a solução não foi muito positiva. Muitas vezes até pioraram a situação, fazendo com que os pequenos gritassem ainda mais. Ponderar sobre o que seria bom para um momento assim e estar sempre preparado será ótimo. Alguns exemplos podem incluir balas, livros, brinquedos ou outros objetos que agradem as crianças, lembrando sempre que é uma decisão muito pessoal e que cada um pode aceitar ou rejeitar de acordo com seus próprios interesses.

Permanecer ao lado

Muitas vezes a crise é em casa mesmo, uma rebeldia toma conta da criança e nada a satisfaz nem interessa. Quando a mudança de foco não funciona, ficar perto da criança é uma boa opção. Evitar contato físico como abraços, carinhos ou quaisquer outros porque com a crise ela pode chutar, bater, gritar e isso não será bom para nenhum dos envolvidos. Apenas ficar ao lado, com muita paciência e evitar sinais corporais de desaprovação, mostrará que o amor por ela é maior que seu momento ruim. Logo ela se acalmará e voltará ao normal.

Manter a calma

É difícil, mas absolutamente necessário. Precisará de muita força de vontade e amor. Gritar, usar de violência ou autoritarismo não ajudará de forma alguma, pelo contrário, tornará a experiência muito pior e até traumatizante. A maturidade demonstrada pelos pais ensinará a criança que é importante ser paciente com os outros. Depois que a crise passar é importante conversar sobre o ocorrido e dizer que não concorda com as atitudes impensadas. Ela sabe que não foi o melhor a fazer e por isso normalmente estará aberta para refletir e analisar seus modos e mudar conforme ela conseguir.

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Permanecer firme

Quando a crise é por birra para conseguir algo, ceder somente para que ela pare com o chilique é uma atitude muito ruim. Simplesmente porque passa para a criança o entendimento de que quando ela quer algo basta espernear e gritar. Se a resposta foi negativa e por causa dela começaram as birras, os pais precisam manter a palavra e não ceder. Os itens 1 a 3 ajudarão a manter este aqui.

Não humilhar

É perfeitamente compreensível que a crise da criança em pleno supermercado com muita gente olhando foi uma situação muito embaraçosa. Porém, mostrar em público quem é que manda e humilhar a criança com palavras ou mesmo com olhares desprezíveis será muito negativo. Isso também pode acontecer sem plateia e prejudica grandemente a autoestima da criança. Falar com voz calma e explicar que birras não são bem-vindas de uma maneira que ela realmente entenda é o melhor a fazer.

Manter a criança informada

Muitas vezes as crises ocorrem devido à grande ansiedade que a criança não consegue controlar. Uma forma de evitar esses momentos desagradáveis é mantendo uma rotina e falar para onde está indo antes do acontecimento a fim de que a criança possa se preparar. Ela pode fazer muitas perguntas a respeito para se sentir mais bem preparada. Pais também podem confortar os pequenos dizendo que estarão com eles ou que alguém de confiança estará ao lado. Mentir ou omitir é sempre uma escolha ruim que acaba com a confiança que a criança deposita nos pais e aumenta a ansiedade que pode ser extravasada através dessas crises.

Com paciência e muito amor pais e filhos podem passar por experiências indesejáveis de crise e vencer, mantendo o relacionamento familiar seguro e amigável.

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Michele Coronetti

Michele Coronetti é secretária, mãe de seis lindos filhos, gosta de cultura e pesquisas genealógicas.