Inteligência Emocional: seu passaporte para o sucesso na vida profissional e nos seus relacionamentos

Aprenda mais sobre "Inteligência Emocional" e quais são os 8 tipos de inteligências.

Luiz Higino Polito

Inteligência Emocional, segundo Daniel Goleman, é a mais importante e determinante inteligência para o sucesso na vida de qualquer pessoa.

E o que é Inteligência Emocional?

Abordei esse tema no artigo 11 Sinais de que você está criando uma filha emocionalmente inteligente. Segundo o psicólogo mundialmente conhecido, Daniel Goleman, “Inteligência Emocional é a “(…) capacidade de identificar os nossos próprios sentimentose os sentimentos dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos”.

Aprender a identificar os próprios sentimentos e os sentimentos dos outros deveria ser uma das prioridades no ensino de nossas crianças, seja no lar ou na própria escola, para que sejam bem-sucedidas na vida familiar e profissional, e em todas as outras áreas, mas, infelizmente, nenhuma escola ensina isso, e muitos pais também desconhecem o assunto.

Conhecimento antigo

O conhecimento da Inteligência Emocional não é novo: Dale Carnegie, o mago das relações humanas, já em 1936, no seu extraordinário best-seller “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, já alertava aos leitores de que a capacidade de interagir com os outros, saber conversar, saber se controlar, eram coisas tão ou mais importante para se conseguir um bom emprego, do que apenas o conhecimento técnico que as escolas profissionalizantes e faculdades ensinam.

Dale Carnegie chamava tal “inteligência” ou capacidade de “engenharia humana”. Alertava de que só dominar as técnicas de uma profissão não era suficiente para se ter sucesso na vida, mas que os mais bem-sucedidos na vida profissional e amorosa eram os que aprendiam a conversar, falar em público, e os que aprendiam a se comportar bem numa entrevista de emprego, numa conversa com outras pessoas, etc.

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Hoje, Daniel Golemal, no seu livro Inteligência Emocional, ensina com mais detalhes o que é e como se desenvolver a Inteligência Emocional.

Coisas como gentileza, reconhecer os próprios sentimentos e o dos outros, ser automotivado, saber se inter-relacionar com outras pessoas, aprender a trabalhar em equipe, desenvolver princípios de liderança, ter “sensibilidade social”, entre outras coisas, são fundamentais para se ter uma vida produtiva e feliz.

8 tipos de inteligência

Para ficar mais fácil de entendermos os conceitos da Inteligência Emocional, vamos ver o que os especialistas descobriram sobre a própria Inteligência. No artigo Conheça os 8 tipos de inteligência que existem, podemos ler que os especialistas sabem que existem pelo menos 8 tipos de inteligências: “… o neuropsicólogo Howard Gardner explica que todo ser humano possui pelo menos oito tipos de inteligência ou oito habilidades inatas em menor e maior grau.” Gardner questiona, com razão, que o sistema educacional não atende às necessidades das crianças, pois é uma educação “generalista” demais – e vemos que, a cada dia que passa, as coisas pioram em termos de individualização do ensino, a nível governamental.

De acordo com Gardner, os 8 tipos de inteligências são: Espacial, Corporal, Musical, Linguística, Lógica, Interpessoal, Intrapessoal e Naturalista. (Aconselho a leitura inteira do artigo Conheça os 8 tipos de inteligência que existem).

Como desenvolver a Inteligência Emocional?

1. Saber o que é IE

Saber do assunto é o primeiro passo, e o segundo é pesquisar mais a respeito de Inteligência Artificial.

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2. Sites e livros que ajudam na pesquisa

Na internet e nos livros podem ser encontrados muitos subsídios para aprender a usar tal conhecimento. Um dos sites que achei interessante tem o seguinte artigo: 15 frases que nos ajudarão com a Inteligência Emocional, onde podemos ler, entre muitas outras coisas, que “Quem não compreende um olhar, tampouco entenderá uma longa explicação”. Esse provérbio árabe é uma das melhores definições de empatia, que tem tudo a ver com IE, pois “Sentir-se como os outros se sentem e saber como usar isso é tão importante quanto o autoconhecimento”, explica o site citado. Outra coisa importante citada neste site é que a IE não é oposta à inteligência “normal”, mas sim é o ponto onde ambas se encontram: “Manter o coração e a razão trabalhando juntos deve ser nossa maior aspiração”.

Outro artigo, este de Stael Ferreira Pedrosa, 18 comportamentos de pessoas com inteligência emocional elevada, também merece uma leitura completa. Stael, após escrever acertadamente que “Cada pessoa traz (de nascimento) em si programas biológicos de ação e reação automáticos”, diz que cada pessoa tem uma capacidade diferente para reagir aos estímulos normais da vida.

Depois, a autora do artigo alista (e detalha) 18 comportamentos das pessoas com IE elevada (ou QE elevada, outra sigla para “Inteligência Emocional”): Grande vocabulário emocional, curiosidade, fácil adaptação, autoconhecimento, senso de julgamento, autoconfiança, sabem dizer “não” quando necessário, são capazes de mudarem a si mesmas, não são interesseiras, sabem lidar com as pessoas, não são perfeccionistas, apreciam o que possuem (têm gratidão), dormem bem, sabem descansar, não ficam se comparando a outras pessoas e nem ruminam interminavelmente pensamentos negativos.

3. Colocar em prática o que aprender

Depois de tantas explicações sobre IE, de aprendermos sobre os 8 tipos de inteligência, de sabermos quão importante é a “engenharia humana” citada por Dale Carnegie, o que nos falta fazer, para melhorarmos nossa personalidade? Colocar em prática as coisas que aprendemos.

Permitam-me terminar com uma história: Um homem disse ao outro, admirado: “Está vendo o Jorge? Ele sabe tudo! Parece uma Biblioteca ambulante!”. O outro homem, prático, disse: “Eu procuro aprender só o que me interessa para ter sucesso na minha profissão e na minha vida, para colocar em prática. Biblioteca tem perto de minha casa”.

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Claro que é bom a gente conhecer muitas coisas, mas a melhor filosofia de vida é colocarmos em prática o que aprendemos, pois só o conhecimento não “salva” ninguém.

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Luiz Higino Polito

Casado, pai de três filhos e avô de quatro netos, estudei oratória e didática. Gosto muito de escrever. Profissionalmente, sou músico e tenho um Sebo Virtual, onde vivo com minha esposa e cercado de livros!