Ser mãe: Uma sagrada missão com muitas bênçãos, desafios e alegrias

Ser mãe é uma importante missão que vai deixar marcas profundas por toda a eternidade.

Luiz Higino Polito

Mãe. Só quem já carregou um filho por quase nove meses dentro de si, sentindo aquele pequeno feto ir se tornando um bebê, crescendo em sua barriga, sabe o que é isso. E sentir o bebê se mexendo na barriga da mãe, enquanto ele cresce, é uma grande emoção – tanto para a mãe quanto para os outros parentes.

Ser mãe, normalmente, é uma grande alegria e realização para uma mulher – mas ser mãe também é um grande desafio e uma tremenda responsabilidade.

O parto

No parto, as mulheres passam, literalmente, por um “vale da sombra da morte”, conforme é dito no Salmo 23. Antigamente muitas mulheres morriam no parto. Hoje, mesmo com toda a tecnologia que a medicina já domina, o parto ainda é uma “passagem” muito difícil para as mulheres e com muitas dores, geralmente, até que o bebê nasça. E caso o parto seja feito através de uma cesariana, se prolongarão as dores da mãe por muitos dias.

O bebê cresce até se tornar um adulto

Aí o bebê vai crescendo, se transforma numa criança, depois num adolescente que se aborrece facilmente, e continua até se tornar um adulto.

A mãe, que achava que depois que os filhos se tornassem adultos não mais teriam preocupações com eles, percebe que nunca mais se desligará dos filhos: o cordão umbilical, que foi cortado no nascimento, vai se transformando em um outro cordão, emocional, que vai aumentando e se tornando em uma corda de amor que se transformará num amor total, incondicional. Não existe, a não ser nos Céus, maior amor que o amor de mãe.

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“Filho criado, trabalho dobrado”

Quase em todas as famílias é grande o ciúme entre os filhos, na disputa pelo amor de sua mãe. E até depois de adultos, os filhos ainda sentem ciúmes uns dos outros, por incrível que pareça. Por isso, é o momento da gente perguntar:

Quem a mãe ama mais? Qual o filho ou filha que está em primeiro lugar na mente da mãe?

Talvez exista uma ou outra exceção, mas de forma geral, conforme lemos neste texto escrito por Erma Bombeck, a mãe ama mais:

“(…) É o meu filho doente, até que sare. O que partiu, até que volte. O que está cansado, até que descanse. O que está com fome, até que se alimente. O que está com sede, até que beba. O que está estudando, até que aprenda. O que está nu, até que se vista. O que não trabalha, até que se empregue. O que namora, até que se case. O que casa, até que conviva… O que deve, até que pague. O que chora, até que pare de chorar.”

Mãe adotiva

Não poderia esquecer aqui das mães que adotam crianças e as criam como se de fato tivessem saído de suas entranhas. O amor das mães adotivas se equipara ao amor das mães naturais, das que tiveram seus filhos num parto. O amor é o mesmo. A gratidão dos filhos adotivos também deveria ser o mesmo dos filhos naturais.

Reuniões de família

Nas reuniões de família, os filhos terão a oportunidade de se encontrarem com suas mães. Os que ainda têm a bênção de terem suas mães vivas, não deveriam perder tais oportunidades para abraçarem suas mães e dizerem para elas o quanto são gratos por tudo o que elas fizeram por eles. Devem dizer que as amam, enquanto elas ainda estão por perto, e podem ouvi-los. Não deixem para dizer que amam suas mães no futuro, porque ninguém sabe o dia de amanhã.

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Minha mãe já partiu há mais de 10 anos, porém eu a vejo nitidamente em minha mente, sorridente, contando as muitas histórias que ela gostava de contar de sua infância nos sítios e fazendas onde ela e seus pais e irmãos trabalhavam.

Felizmente, mesmo depois de casado, tive a oportunidade de conviver muito com minha mãe, que veio morar comigo e minha esposa por uns 10 anos, antes de partir desta vida.

Para onde vão as mães?

Devido ao tamanho do amor que quase todas as mães têm, eu tenho certeza de que as mães têm um lugar garantido, perto do Criador, de onde continuam a olhar pelos seus filhos e filhas que ainda estão nesta provação mortal. E de lá, de perto do Criador, elas oram por todos nós, que ainda lutamos nesta vida, até que um dia possamos nos encontrar de novo, na ressurreição. Um amor tão grande, como o amor de mãe, nunca poderá ter fim, por isso durará por toda a eternidade.

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Luiz Higino Polito

Casado, pai de três filhos e avô de quatro netos, estudei oratória e didática. Gosto muito de escrever. Profissionalmente, sou músico e tenho um Sebo Virtual, onde vivo com minha esposa e cercado de livros!