Viver de faz de conta não leva a nada

Viver de fantasias não traz felicidade a ninguém. Viver é correr riscos, mas criar memórias, amores e a vida.

Beth Valentim

Perdoe aqueles que insistem em viver ilusões, porque eles realmente não sabem o que fazem. Se soubessem não viveriam dessa forma, jamais.

Faz de conta que eu não existo. Que não estou nem aí para o que acontece. Que o amor é apenas um detalhe na vida e não faz falta. A paixão, então, é para os loucos. E por aí muitos imaginam que o fazer de conta passa despercebido pela vida, vai nessa.

Viver fora da realidade

Viver de faz de conta é como fazer parte de um livro de fábulas. Não que elas não ajudem, mas não é possível ser eternamente alguém que sai e entra em cena como se fosse o virar de uma página.

E como insanos esses danos vão alastrando males incríveis.

Faz de conta que não machuca o próximo. Que enganar não tem importância e é só uma brincadeira. Que a traição é um momento e que não vai deixar rastros… Pois é, existem pessoas que brincam com os sentimentos dos outros, que desvalorizam os textos verdadeiros e exploram a vida como se fosse uma lenda, nada mais.

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Enfrentar a realidade e ter relações reais

Mas a vida pede o resgate. Não tem jeito, você vai ter que amar, sofrer, ganhar, perder… Sim, é trabalhoso viver e viver feliz ainda mais.

Não viva apenas da fantasia, porque ela pode te pregar uma peça e cruel.

Viver de faz de conta é como estar perdendo o sapatinho de cristal a todo momento e para ser encontrado por alguém imaginário. Ou mesmo transformar a realidade em pozinho de perlimpimpim. E na verdade você sabe ou se não sabe vai ter que aprender, a sua carruagem se transforma em abóbora nesses casos e nela vai ter que seguir em frente, recompor a existência e se sentir livre de detalhes coroados de feitiços e que podem ter levado sua vida ao caos.

Estabelecer metas e sonhos palpáveis

É lamentável que muitos ainda acreditem em sonhos impossíveis. Os que atravessam a vida do próximo como se nada fosse e sentem-se confortáveis com o ganho ilícito. É triste observar o virar a face para os que sofrem como se não representassem coisa alguma em suas vidas. Pior é rir da tristeza do irmão e ainda assim se sentir bem.

Pois é, o tal faz de conta… O faz de conta de que não vai existir retorno. De que o julgamento final não procede. E sendo assim, a luta com o desespero das desigualdades acontecendo. O mal se sobrepondo ao bem e as piores escolhas sendo as vítimas do apontar do dedo que está viciado em opções empobrecidas.

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Tomara que você guarde essas reflexões para repensar sua vida. Quem sabe, ajudar alguém.

Eu teria muito a dizer por aqui, mas acredito que essas palavras são suficientes para que as pessoas entendam que a mentira, a farsa, o destemor de que o futuro ensina e ensina mesmo, enfim, essas letras são suficientes como alertas.

Viver é o melhor da vida!

Que possamos entender que a vida é o ensinamento e que nela as leis imperam. Que o amor é fraterno e não competitivo. Que o carinho pelas pessoas é fundamental. E que se você fizer a sua parte vai estar subtraindo o faz de conta e sentindo o que realmente pode fazer pela humanidade.

Sendo assim, sinta-se um igual. Alguém especial. Uma pessoa que enfrenta o que existe e não o que é inventado.

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Beth Valentim

Beth Valentim é Consultora em comportamento, escritora e blogueira. Atende em consultório particular e trabalha com Assessoria Individualizada para executivos. Mora no Brasil mais especificamente na Cidade Maravilhosa, Rio de Janeiro.