O que Silvio Santos falou ao revelar para uma de suas filhas que ela era adotada foi simples, mas fez toda a diferença

Uma das seis filhas do apresentador foi adotada.

Renata Finholdt

Para quem não sabe, uma das seis filhas do apresentador Silvio Santos foi adotada logo após seu nascimento, com apenas três dias de vida. Segundo Silvia, em sua entrevista recente para o canal de televisão que seu pai é proprietário, desde pequena, por volta de sete anos, ela sabe que na verdade é uma filha de coração.

O fato de ser adotada nunca lhe causou nem um tipo de problema. Segundo ela, se sente mais como um presente para sua família, um presente escolhido por seus pais.

Assim como no caso da família do apresentador famoso, várias outras famílias brasileiras menos conhecidas passam pelo mesmo processo e criam seus filhos de coração como um verdadeiro presente, sem fazer diferença em nenhum sentido.

A fila de pais interessados em encontrar um filho cresce a cada ano, no entanto, muitas expectativas ainda precisam ser quebradas. Há crianças mais velhas no aguardo para terem uma família, que passam anos em orfanatos sem nunca serem olhadas ou cogitadas. Isso ocorre porque na grande maioria das vezes as famílias buscam preferencialmente bebês para fazerem parte de suas famílias.

Com base nessa realidade, o tribunal de justiça do estado do Espírito Santo, resolveu criar vídeos mostrando o rosto dessas crianças mais velhas, que aguardam serem adotadas para que os futuros pais pudessem conhecer essa oportunidade.

Através desta iniciativa, com vinte e duas crianças participantes, quinze já estão em processo de adoção.

Os passos para adoção no Brasil são complexos, mas o amor vence qualquer barreira, e pais com desejo de adoção têm muito amor para compartilhar.

O primeiro passo para ter um filho de coração é buscar a Vara da Infância e Juventude de sua cidade (é possível localizar o endereço através da própria internet) e se informar sobre a lista de documentos necessários para se cadastrar.

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A idade mínima necessária para os pais é de dezoito anos, sendo que a diferença entre pais e filhos deve ser de, no mínimo, dezesseis anos.

Após ter todos os documentos em mãos, é preciso dar entrada na petição, com a ajuda de um advogado, para que após aprovação os futuros pais possam fazer parte do cadastro de pretendentes.

Um curso e entrevistas pessoais também são realizados para que os pais possam estar preparados para aumentarem a família. É durante uma das entrevistas que os futuros papais indicarão as características da criança (sexo, idade, estado de saúde).

Após serem aprovados, os pais ficam no aguardo da Vara da Infância informar a respeito da criança e a partir de então entra-se no processo de convivência com o menor, até que, após algum tempo, a ação de adoção seja ajuizada.

Como no relato de Silvia, ter sido adotada para ela é um grande orgulho, porque se sente um presente para seus pais, um presente de coração.

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Renata Finholdt

Renata Finholdt é formada na área de Recursos Humanos com enfâse em treinamentos.