Mamãe e bebê: Momentos mágicos que as mãos se entrelaçam

Ao segurar a mão do seu bebê, uma mãe pode sentir a maior sensação de conforto que já conheceu na vida. Confira.

Cibele Carvalho

As mães esperam ansiosas por semanas e meses para sentir o toque suave do seu bebê, para conhecer seu rostinho, tocar suas mãozinhas tão macias e delicadas. Ah! Essa espera vale a pena, certamente!

Quando o bebê nasce, já sabe que está fora do útero e entende que precisa ser protegido imediatamente por alguém. E essa pessoa é a sua mãe. Ele precisa sentir essa proteção, esse cuidado, e ele sente quando a mãe segura a sua mão.

Os bebês sempre procuram a mão da mamãe para poder entrelaçar seus dedinhos e apertar forte a mão da mãe, muitos dormem por meses ou anos de vida segurando a mão da mãe.

Além do bebê sentir-se protegido e amado, nós mães também podemos experimentar uma sensação única de tranquilidade, paz e conforto, quando seguramos a mão de nossos filhos, quer sejam eles bebês ou crianças maiores.

Nosso organismo grita todos os dias por socorro, pedindo essa sensação, anseia por sentir a ocitocina que desenvolvemos no parto, espera sentir a sensação leve que o hormônio da serotonina nos traz.

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Mas, infelizmente, a correria das nossas vidas muitas vezes nos impede de vivenciar diariamente essa sensação, essa magia que existe ao segurarmos a mão de nossos filhos. Pense nesses momentos:

  • Quando o bebê dorme tranquilamente em seu quarto;

  • Quando caminhamos pela rua de mãos dadas;

  • Quando os levamos para fazer xixi no banheiro;

  • Quando estamos brincando.

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Esses e outros momentos são mágicos, únicos, mas normalmente passam despercebidos, normalmente não permitimos sentir a sensação de paz que isso nos deve trazer, normalmente nossas mentes já estão ocupadas demais pensando nos problemas, nas contas, nas brigas, e toda aquela magia instantânea que as mãos entrelaçadas de uma mãe e um bebê trazem são esquecidas.

Precisamos aprender urgentemente a parar por um momento, frear nossas inquietações e ansiedades, prestar atenção no que acontece a nossa volta, observar e viver, sentir aquele momento, sorrir de felicidade por olhar e apertar a mão do nosso bebê (nossos eternos bebês!), ainda que por dentro estejamos torturadas de amarguras e tristezas, precisamos sorrir, precisamos permitir sentir essa magia, esse hormônio, essa paz!

Percebi isso ao caminhar com minha filha um dia desses. Todos os dias eu caminho com ela, todos os dias eu tenho a oportunidade de segurar em suas mãos e colocá-la em um lugar seguro. Ainda o faço, porque ela está crescendo e vai continuar a crescer. Com 3 anos ela já não quer segurar sempre a minha mão ao caminhar, já grita pela sua independência, e em breve quando eu fechar os olhos, ela caminhará sozinha, e já não segurarei suas mãos todos os dias!

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Cibele Carvalho

Bacharel em Direito, Mediadora e Conciliadora de Família, realiza palestras para noivos e recém-casados sobre relacionamentos, especialista em Psicologia Jurídica, esposa, mãe e genealogista.