Kim Kardashian diz que filha sente ciúmes do irmãozinho. O que fazer em casos assim?

O ciúme entre os irmãos tem tirado a paz de um momento tão mágico que é a chegada de mais um bebê no lar da estrela Kim Kardashian.

Karin Cristina Guedes de Oliveira

A socialite Kim Kardashian desabafou em entrevista para um programa de televisão: “Eu pensava que era uma fase, mas ela não gosta do irmão. Pensei: ‘Vamos esperar uns meses, ela está apenas se adaptando’, mas ela se tornou tão ciumenta e a fase não está passando”. O ciúme entre irmãos é muito comum, como vimos está presente inclusive no lar da estrela Kim Kardashian. A famosa declarou que a situação está muito difícil para ela. Sua filha mais velha, North, de 4 anos, sente muito ciúme de seu irmão mais novo, Saint, de apenas 1 ano. Essa situação não acontece só entre os irmãos North e Saint. O ciúme está frequentemente entre as crianças.

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Será que é normal?

“É natural que a criança tenha sentimentos de insegurança, ela não entende por que precisava de um irmão se os pais já têm a ela”, afirma a psicóloga especialista em primeira infância Maria Guimarães Drummond Grupp. Não se pode considerar anormal a reação de um pequeno ser que até então reinava sozinho em seu lar e de repente se depara com um concorrente que consome toda a dedicação e cuidados que antes eram só dele.

É normal! O que fazer?

O caminho do sucesso é dialogar com clareza e orientar que o ciumento não reprima seus sentimentos. Não exigir que ele goste de seu irmão, pois na frente da família ele pode até disfarçar ou fingir que gosta. Porém, em situações externas ou longe do olhar dos pais, ele pode dar vazão a esses sentimentos e descontar de forma negativa na escola ou no próprio irmão, por exemplo.

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Importante também é explicar que o mais novo membro da família requer cuidados maiores. Ele ainda não corre, não come sozinho, não se comunica, o que exige a presença mais ativa dos adultos. O que também não significa que o amor por ele seja maior ou que o mais velho foi esquecido. Maria Groupp dá uma dica interessante para exemplificar esse amor que só aumenta: “Desenhe um coração em uma cartolina e diga que é o coração da mamãe ou do papai. Escreva dentro dele o nome da criança e os nomes de várias pessoas queridas. Explique que no seu coração cabe muita gente, mas que o lugarzinho dela está garantido ali.” Valorizar as potencialidades do ciumentinho e envolvê-lo nos cuidados com o bebê também podem ajudar a estreitar os laços.

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Dá para evitar?

Sim, ou ao menos amenizar.

1. Avise sobre a chegada do bebê

Faça desse momento algo inesquecível e positivo. Assim ele entenderá que mesmo com a chegada do bebê ele continuará sendo amado.

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2. Prepare o mais velho

Explique ao mais velho que eles não serão amigos de primeira e que talvez ele tenha sentimentos novos, mas que vão passar.

3. Não mime o mais velho

Superproteger ou dar presentes como compensação, não irá ajudar. Pelo contrário, o deixará mal-acostumado.

4. Lembre a criança que ela já foi um bebê

Mostre fotos, roupinhas guardadas e explique que ela também já recebeu os mesmos cuidados.

5. Coloquem os irmãos no mesmo quarto

Estando no mesmo ambiente o mais velho não sofrerá com a fantasia do que os pais poderão estar fazendo com o bebê no outro ambiente. Estando no mesmo dormitório ele entenderá que recebem os mesmos cuidados. Como por exemplo na hora de colocá-los para dormir.

A troca de amor e afetividade entre os pais e o primogênito vale como um bálsamo que cura os pensamentos de que não é mais amado ou foi substituído. A insegurança dói demais, em especial nas crianças. Transmitir segurança, explicando a rotina, os acontecimentos futuros e preparando o mais velho, inclusive não alimentando suas expectativas, pode ser essencial para a prevenção desses conflitos.

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Karin Cristina Guedes de Oliveira

Karin Cristina é pedagoga, mãe e esposa. Apaixonada pelo ser humano, acredita que o conhecimento é capaz de mudar a humanidade e a leitura é o caminho.