7 dicas para se reestabelecer do abandono

Foi abandonada? Aprenda 7 dicas para saber o que fazer, sacudir, levantar a poeira e recomeçar uma vida ainda melhor.

Fernanda Ferraz

“Tem dias que só a tristeza bate, já não sei o que fazer nem o que pensar… Foi tanta desconsideração! Simplesmente parecia que eu não era suficiente para ele, o problema é que não estou conseguindo caminhar sozinha… A dor me consome a cada dia, e meus dias não são os mesmos… As velhas lembranças perseguem-me e só quero ficar deitada, porque não tenho mais estímulo… A verdade é que… Faltam-me forças.”

Seus dias têm sido assim: dores de cabeça, insônia, palpitação cardíaca, choro descontrolado, ansiedade, medo de ficar sozinha, desamparada, pensamentos suicidas, falta de apetite e prazer com a vida, vontade de ficar sozinha, desânimo total?

Bem, esses são sintomas de uma possível depressão. É claro que não é fácil lidar com um abandono, seja quantos anos de casados tenham se passado, casamento é casamento e jamais deveria ser exterminado sob quaisquer circunstâncias.

Mas, se infelizmente acontecer isso, a questão é: vai se deixar vencer pela dor ou vai superar com força e garra?

Você não tem que se deixar levar pela tristeza ou a dor, parece fácil falar não é? Mas se você nada fizer por você mesma, quem mais o fará? Você deve ser realista em relação aos acontecimentos, colocar os pés no chão e dizer com firmeza: seguirei em frente, mesmo que sozinha!

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1. Não se deixe abater

Não adianta sofrer por alguém que não teve a coragem de lhe dizer sem ao menos tentar resolver os problemas: “Olha, não dá mais… Sinto muito, mas…”.

Se essa pessoa não lhe deu explicações razoáveis e compreensíveis, não merece seus “cabelos brancos” de preocupação. Não se deixe abater, seja mais forte que a dor insistente que continua a lhe dizer que a culpa foi sua. Reflita, que se você foi abandonada, a culpa não é sua, mesmo que a outra pessoa diga que foi. Seja realista consigo mesma e avalie que um casamento é um alicerce de crescimento e adaptações, não de: “Cansei, vou embora!”.

Não deixe que pessoas ou o seu ex dominem sua razão lógica de pensar e sentir que tudo o que você fez foi insuficiente. As coisas não funcionam desta forma. Sempre há dois lados a serem reparados, ainda que um dos lados não admita.

2. Pense positivo

Com o que você tem alimentado sua mente? Com coisas ruins ou boas? Isso fará grande diferença na forma com que você conseguirá lidar com os problemas do abandono e recuperar e investir em sua autovalorização e autoestima.

Quanto mais pensar negativo de si mesma, mas estar se menosprezando e ocultando seu valor. Você tem valor, saiba disso. Não são as pessoas que ditam o valor que você tem, e sim você. Valorize-se, pense positivo sobre si mesma e sobre tudo à sua volta.

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3. Preencha seu tempo

Da mesma forma que você deve pensar positivo, deve também preencher seu tempo com coisas salutares. Não se permita ficar sozinha por muito tempo, dê a volta por cima e saia, vá se divertir com os amigos e familiares, evite ficar murmurando e falando do que poderia ter sido feito. Algumas reflexões podem e devem ser feitas, mas não ao ponto de virar tortura emocional e psicológica.

Mude o figurino, faça uma viagem, faça uma reforma geral na sua vida e na sua casa. Se tiver muitas coisas que lhe relembrem o passado, os momentos que vivenciou com seu ex-cônjuge, livre-se dessas coisas. Faça uma doação ou devolva à pessoa. Preencha sua vida de afazeres: novos cursos, novas amizades, novos passeios, novos conhecimentos. Não deixe uma brecha sequer para se “atormentar” pela dor do abandono.

4. Trace um novo caminho

Ler bons livros ajuda! Se relacionar com novas pessoas também. Explore as opções, deixe-se aberta para conhecer os outros universos à sua volta. Religião é uma opção segura de apoio e conforto; busque conhecer uma nova doutrina, quem sabe. Esteja aberta ao novo.

5. Valorize-se

Ficar deitada na cama escondida de tudo e de todos, sentindo vergonha de si mesma, não ajudará. Precisa VIVER! Valorize-se, não se subestime nem se aprisione em algo ou com algum sentimento que não deve ser seu. Presenteie-se. Comemore por sua vida, por mais distante que a FELICIDADE pareça estar, ela está mais perto do que imagina.

Não é a forma como os problemas chegam, mas a forma como lidamos com ele. Pense nisso!

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6. Perdoe

É verdade. Será preciso perdoar. Enquanto você não perdoar, também não conseguirá seguir em frente de forma exuberante e feliz. O perdão cura, lava a alma e é o melhor remédio. Quando se sentir preparada, converse novamente sobre o assunto, não para criar brigas, mas para tirar qualquer mágoa do coração, também não vá conversar com o intuito de mendigar amor. Ninguém precisa disso! Amor sincero é correspondido e gratuito.

7. Não corra atrás

Quanto mais você espelhar desespero, mais decepção terá. Precisa ter amor próprio. Não fique correndo atrás de seu ex-marido ou ex-mulher, não se exponha e fique choramingando ao telefone. Nunca conseguirá atingir o coração de alguém assim. Você precisa é erguer a cabeça e demonstrar força para superar e, acima de tudo, ser realmente forte, para seu próprio bem e saúde mental e emocional.

Se a pessoa quiser conversar, tudo bem, desde que haja honestidade. Tudo em pratos limpos. Mas se não, se lhe abandonou e não existe mais carinho, afeição e diálogo: “BOLA PARA FRENTE, PORQUE ATRÁS VEM GENTE!”.

Talvez, sim, um dia, você encontre um verdadeiro amor; é possível, completamente possível. Veja o que aconteceu como experiência para sua vida, aprenda com ela e observe melhor da próxima vez.

Esqueça-se das mágoas e do passado que não lhe fazem feliz e observe: “O futuro é tão brilhante quanto a sua fé.” (Thomas Monson)

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Fernanda Ferraz

Graduada em RH, acredito que nossa vida têm verdadeiro propósito, sou SUD, sei que toda dor e aflição é uma fonte de virtude e força espiritual, que nos molda e purifica.