4 formas de prevenir a violência contra a mulher

Muito precisa ser feito no sentido de erradicar a violência contra a mulher em nossa sociedade e cada uma de nós podemos agir em favor disso; este artigo indica como.

Suely Buriasco

Muito ainda precisa ser feito para garantir a segurança das mulheres em suas casas, famílias, em locais públicos e no trabalho. Não podemos nos enganar, os índices são alarmantes e fingir que não estamos vendo nada é colaborar para que esse crime continue a vitimar mulheres e crianças no mundo todo.

Conforme escrevi no artigo: A violência contra a mulher é um mal social que ainda está longe de ser erradicado em nosso planeta, por mais estarrecidos que ficamos com as notícias internacionais, o fato é que tamanha aberração merece toda atenção também em nosso país.

A desvalorização da mulher é cultural, consequência de uma mentalidade machista na qual a própria mulher está inserida. Mulheres que aceitam viver sob ameaças acreditam que, de alguma forma, o homem tem esse direito, o que é lamentável.

Para quebrar esse paradigma doentio algumas atitudes femininas são fundamentais:

1- Valorizar a si mesmo

A mulher que se valoriza é autoconfiante e entende que suas crenças e valores precisam ser considerados, dessa forma faz-se respeitar. Algumas atitudes são fundamentais para que isso aconteça:

Advertisement

Impor limites

É preciso entender que apenas manter o casamento não é o bastante; é necessário que seja um relacionamento sadio. Como em Mateus 5.37: “Seja, porém, o teu sim, sim! E o teu não, não!”. Não é se submetendo a tudo que você salvará o seu casamento, portanto, não seja conivente com o que você não acredita ou despreza, não se intimide e faça com que a sua opinião seja levada em conta.

Buscar crescimento

Uma mulher autoconfiante procura elevar-se pelo conhecimento e prática do que acredita ser relevante. Leituras edificantes, cursos, aprendizado técnico e boa disposição para ser cada dia melhor são atitudes que marcam o caminho das mulheres que sabem o que querem.

Leia: 7 situações que você não deve tolerar em seu casamento

2- Valorizar o gênero

Querer valorizar a si mesmo denegrindo outras mulheres é total contrassenso. Assim:

Não depreciar

Se você não concorda com a atitude de algumas mulheres, não aja como elas, mas não as condene. Quando você menospreza acaba cultivando crenças machistas do tipo “ela pediu” ou “ela merece”. Violência jamais pode ser justificada.

Advertisement

Dizer não à pornografia

Estudos como os relatados nessa matéria dão conta que a pornografia cria uma cultura de depreciação do gênero feminino, fazendo com que a violência contra a mulher seja justificada, de forma ignóbil e cruel: “as mulheres desejam serem estupradas”. Portanto, cuide para que esse tipo de desvio não aconteça em seu lar, não aceite e não apoie.

3- Educar

O papel da mulher é muito importante na educação de novas gerações e no exemplo que transforma a sociedade, que se inicia na família e se expande por todos os ambientes que frequenta. É preciso quebrar paradigmas doentios que se referem à depreciação do gênero feminino, cultivando valores que se referem ao respeito e reconhecimento de sua importância.

Leia: Violência doméstica: Provocada x gratuita

4- Denunciar

A violência contra a mulher precisa ser entendida como não aceitável sob qualquer hipótese e, nesse sentido, causar tamanha indignação que passe a ser tido como algo totalmente inaceitável. Trata-se de um crime e, portanto, precisa ser denunciado e combatido pela sociedade em geral.

A melhor forma de se prevenir contra a violência é combatê-la de todas as formas possíveis, jamais compactuando com o papel da mulher como objeto sexual ou como qualquer coisa que se possa pertencer ou tomar posse.

Advertisement

A mulher é um ser humano, como tal, digno de respeito e consideração.

Leia também: Como eliminar a violência

Toma un momento para compartir ...

Suely Buriasco

Mediadora de Conflitos, educadora com MBA em Gestão Estratégica de Pessoas, apresentadora do programa Deixa Disso com dicas de relacionamentos. Dois livros publicados: “Uma fênix em Praga” e “Mediando Conflitos no Relacionamento a Dois”.