3 passos para superar os problemas em dividir a casa com o cônjuge

Casamento não é como nos contos de fadas onde um “...e viveram felizes para sempre” vem congelar a felicidade e afastar definitivamente todos os problemas.

Stael Ferreira Pedrosa

Quem casa, quer casa. Nada melhor que iniciar a vida a dois sem a preocupação de morar com outros. No entanto, nem sempre a convivência após o casamento pode fazer o lar parecer um “ninho de amor”. Muitos atritos podem surgir a partir do momento em que um casal divide o mesmo teto.

Isso é plenamente explicável. Casais que seguiram o tradicional: namorar, noivar e casar para depois morarem juntos, precisam estar cientes das adaptações necessárias para a convivência harmônica após o “sim”.

No namoro, geralmente os casais só se veem quando estão limpos, arrumados e cheirosos. Geralmente se encontram no fim de semana para atividades prazerosas juntos. Tudo lindo e fácil. No noivado, embora já haja mais intimidade, não é comum os casais se verem em seus piores momentos ou conhecerem exatamente os hábitos de convivência um do outro.

Com o casamento as coisas mudam e o casal passa a se ver diariamente em seus melhores e piores momentos, além disso, cada um traz sua própria bagagem comportamental e seus costumes, o que não deveria, mas costuma gerar problemas.

O que os casais mais reclamam:

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  • Bagunça

Roupas espalhadas, toalhas molhadas na cama, pratos sujos, comida em lugares errados, desorganização, perda de objetos, etc.

  • Hábitos de higiene

Tanto corporal quanto dos ambientes. Higiene é fundamental para a vida sexual do casal.

  • Rotina

As saídas juntas começam a diminuir, os atritos devido a outros problemas acabam se refletindo na relação.

  • Tarefas

Quem faz o quê, já que geralmente os dois trabalham fora. Sem uma divisão em comum acordo podem surgir os problemas.

Adaptação

O casal deve ter em mente que é um período de adaptação, afinal sair de uma vida particular para uma compartilhada não é fácil, e uma dose extra de paciência pode beneficiar grandemente a relação. As tentativas (inúteis) de tentar mudar o outro só vão piorar as coisas. Existem maneiras inteligentes de lidar com as dificuldades e superar os problemas em dividir a casa com seu cônjuge. Aqui estão 3 passos que, se seguidos, facilitarão grandemente passar por esse processo.

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1. Mantenham a calma

Se seu marido/esposa fez algo que não deveria na sua opinião, confrontá-lo, reclamar ou gritar não surtirá efeito positivo. Fique calmo, respire fundo e lembre-se que seu cônjuge é mais importante que um banheiro limpo ou roupas dentro do cesto. Jamais use de xingamentos ou palavrões, ao invés disso, use doses generosas de bom humor. Ninguém muda ninguém, mas com delicadeza e amor pode-se fazer progressos.

2. Conversem

Sempre que possível realizem as refeições juntos e aproveitem para saber como foi o dia um do outro e como podem dividir as tarefas. Quem cozinha, quem lava os pratos, por exemplo. É aconselhável aos poucos ir estabelecendo juntos metas para manter a casa limpa e organizada. Aquele hábito que seu marido tem de não levantar a tampa do vaso, vai passar com o tempo, assim como o seu de deixar a calcinha secando na torneira do chuveiro.

3. Cuidem um do outro

Isso inclui cuidar da relação para que não caia na rotina. Reservar tempo para estarem juntos, para saírem como no tempo do namoro. Programem juntos quando colocar uma cortina, ou fazer um jardim, fazer supermercado e outras tarefas. É importante também que cada um tenha um tempo só para si. Sejam corteses um com o outro, deem-se bom dia, boa noite. Beijem-se antes de dormir, antes de saírem e quando tiverem vontade. Lave a louça sem que seja pedido, leve um café da manhã na cama, dobre a roupa, enfim, cuidem e sirvam um ao outro.

Casamento não é como nos contos de fadas onde um “…e viveram felizes para sempre” vem congelar a felicidade e afastar definitivamente todos os problemas. O casal tem que cuidar do castelo e sair junto para matar dragões.

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Stael Ferreira Pedrosa

Stael Ferreira Pedrosa é pedagoga, escritora free-lancer, tradutora, desenhista e artesã, ama literatura clássica brasileira e filmes de ficção científica. É mãe de dois filhos que ela considera serem a sua vida.